A revolução industrial e o prevencionismo

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A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O PREVENCIONISMO
Para que se compreendam, de forma consistente, as bases que sustentam a
Gerência de Riscos, é de suma importância que se estabeleça um histórico sobre a evolução da política e da filosofia prevencionista no mundo.
Os primeiros indícios de ações prevencionistas remontam da Europa do século passado, mais especificamente da Inglaterra, após o nascimento da revolução industrial. As profundas alterações tecnológicas provocadas pela revolução industrial, que iniciou em 1760, lançada com o aparecimento da primeira máquina de tear e marcada pela invenção da máquina a vapor (em 1781) por
James Watts, deram início aos grandes processos de industrialização, que prosseguiram até nossos dias,
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Durante a Segunda Guerra Mundial, o movimento prevencionista conseguiu a sua maturidade. Ao longo deste período, segundo SOTO, "os países em luta compreenderam que o vencedor seria aquele que tivesse melhor capacidade industrial e, para isto, era preciso manter maior número de trabalhadores em produção ativa".
Em 1947, R.H. Simonds propôs um método para cálculo do custo de acidentes, que enfatizava a necessidade de se realizar estudos-pilotos, em todas as empresas, sobre os custos associados a quatro tipos de acidentes: lesões incapacitantes, casos de assistência médica, casos de primeiros socorros e

acidentes sem lesões. Simonds também propôs a substituição dos termos custo direto e custo indireto por custo segurado e custo não-segurado, respectivamente, muito utilizados hoje em dia em gerenciamento de riscos.
Durante a década de 50, desenvolveu-se, nos Estados Unidos, uma conscientização no sentido de se valorizar os programas de prevenção de riscos de danos materiais e, em 1965, o Conselho Nacional de Segurança dos
EUA concluiu que o país havia perdido U$ 7,2 bilhões em acidentes com danos materiais e U$ 7,1 bilhões em acidentes com danos pessoais nos últimos dois anos, sendo que, em 1964, os danos materiais resultantes de acidentes no trânsito e, em 1965, os danos materiais resultantes de acidentes nas empresas somavam juntos U$ 2,8 bilhões. Também durante esta década, cabe um parêntese especial

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