Hoje os bovinos vivem em áreas restritas ano após ano, frequentemente em terras com diversos desequilíbrios minerais. E se esses desequilíbrios não forem corrigidos através do fornecimento de sal mineral, a atividade pecuária se torna antieconômica devido a baixa produtividade que a carência mineral ocasiona no rebanho. Pois vacas com carência de fósforo custam a ficar prenhas, os intervalos entre partos são longos. Ou seja, rebanho mal mineralizado é sinônimo de baixa produtividade e redução do lucro. Para exemplificar, uma das áreas mais sensíveis a mineralização inadequada notadamente no que diz respeito a carência de fósforo, é a fertilidade do rebanho.

A chegada de mais um inverno traz como conseqüência uma realidade há muito tempo conhecida pelos produtores e técnicos envolvidos com o setor: a redução significativa da produção de bovinos de corte no Rio Grande do Sul, decorrente da diminuição da oferta forrageira aos animais, tanto quantitativamente como qualitativamente.
As baixas temperaturas e as recorrentes geadas inibem o crescimento da grande maioria de espécies forrageiras nativas, de ciclo estival (primavera-verão) e podem causar perdas de peso vivo no rebanho em ordens de até 10%, e em casos severos, mortalidade.
Nesta época, os níveis de proteína contidos nas pastagens naturais ficam abaixo do mínimo necessário para o funcionamento fisiológico do rúmen, em torno de 7-8%. Resultado: redução na população de bactérias ruminais, que em última análise são