Bilinguismo e oralismo

1421 palavras 6 páginas
APRESENTAÇÃO

Na Antiguidade os sujeitos surdos eram rejeitados pela sociedade, eram isolados nos asilos para que pudessem ser protegidos, pois eram vistos como “anormais” e não podiam ser educados. Ou seja, esta época foi marcada pela intolerância obscura na visão negativa sobre os surdos, eram vistos como “doentes” e “incapazes”.

Apenas, anos mais tarde as pessoas surdas passam a ser vistas como cidadãs com direitos e deveres de participação na sociedade, porém, ainda, sob uma visão assistencialista e excluída.

É pela história que surgem as informações, trazendo as discussões educacionais das diferentes metodologias. Nesta questão é possível observar que o centro das disputas está ligado à língua, ou seja, se os surdos
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Nesta mesma década começa a ser utilizado o modelo conhecido como Comunicação Total, por mesclar a utilização da língua dos sinais à oralização. Ele trouxe o reconhecimento da língua dos sinais que foi desvalorizada e oprimida por quase 100 anos.
Já na década de 1980 é criada no Brasil a Comissão de Luta pelos Direitos dos Surdos e em Pernambuco o centro SUGAV, opta pelo Bilinguismo como metodologia. No final desta década é criada a FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos), e é através deste órgão que em 2002 ocorre a oficialização de Libras ( Língua de Sinais Brasileira) em todo território nacional. Como um avanço da Comunicação Total surge a metodologia Bilíngue, que aceita a convivência entre a língua de sinais e a língua falada. O bilinguismo tem como objetivo levar o surdo a desenvolver habilidades primeiramente em sua língua de sinais natural, e depois na língua oral e/ou escrita do seu país.

O Bilingüismo tem como pressuposto básico que o surdo deve ser Bilíngüe, ou seja, deve adquirir como língua materna a língua de sinais, que é considerada a língua natural dos surdos e, como Segunda língua , a língua oficial de seu país(...)os autores ligados ao Bilingüismo percebem o surdo de forma bastante diferente dos autores oralistas e da Comunicação Total. Para os bilingüistas, o surdo não precisa almejar uma vida semelhante ao ouvinte, podendo

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