. CONCEITOS DE INFLAÇÃO, DEFLAÇÃO E HIPERINFLAÇÃO

4746 palavras 19 páginas
1. CONCEITOS DE INFLAÇÃO, DEFLAÇÃO E HIPERINFLAÇÃO

1.1 INFLAÇÃO
Inflação é um aumento na quantidade de dinheiro e de crédito criado em decorrência desta criação adicional de dinheiro. A principal e mais visível consequência da inflação é a elevação dos preços causada unicamente pelo aumento da quantidade de dinheiro na economia é uma variável decorrente das políticas monetárias do governo mais especificamente de seu Banco Central.
Um dos principais motivos para a criação de mais dinheiro é a existência de um orçamento deficitário por parte do governo gerado por gastos crescentes e extravagantes, os quais o governo é incapaz de cobrir utilizando exclusivamente suas receitas de impostos, gastos excessivos que decorrem principalmente
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Inflação e deflação como termos devem ser limitados ao estoque de dinheiro. Nessa perspectiva, estabilidade monetária significaria um estoque monetário mais ou menos constante. Essa constância do estoque monetário aconteceu quando a grande parte do mundo estava no padrão-ouro durante a grande parte do século XIX até o começo da I Guerra Mundial, em 1914.
Esse mesmo período era também a fase quando Europa, América do Norte e várias outras partes do mundo experimentavam a sua decolagem no caminho do crescimento econômico, e caracterizou por uma queda prolongada dos preços. Essa deflação não veio abruptamente, mas aconteceu lentamente e com moderação, foi impulsionada pelo avanço passo a passo do progresso tecnológico. Dado um estoque de dinheiro relativamente constante, os bens e serviços se tornavam cada vez mais baratos e, mesmo sem um aumento da taxa de salário nominal, os trabalhadores se tornaram mais prósperos por causa da subida dos salários reais. O fato de que vivemos em um mundo inflacionário é porque os governos se beneficiam comodamente da inflação, ou seja, o governo é o ator principal que pode se beneficiar de um aumento constante da oferta de moeda porque é o criador principal. Os governos com suas agências monetárias e junto com seus aliados no setor financeiro têm medo da deflação de preços, já com um estoque monetário relativamente constante, eles perdem o privilégio da senhoriagem.

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