Patologias da Construção Civil

MICHEL JOSÉ DOMINICI- RA: 002201000177
LUANA RECCIO MUNHOZ DA SILVA- RA: 002201200916
ROBERTA RODRIGUES FATTORI- RA: 002201200810

ACIDENTES EM MARQUISES DE CONCRETO ARMADO DE EDIFÍCIOS - CAUSAS

Itatiba
2014
1. Introdução
O desabamento de marquises, infelizmente, tem se tornado um evento comum no Brasil nos últimos tempos. Este tipo de acontecimento precisa ser evitado porque as marquises servem de abrigo para o pedestre e não podem ser sinônimo de perigo.
Este trabalho tem por objetivo relatar e discutir os motivos do desabamento de marquises, dando suporte aos caminhos que devem ser tomados no sentido de evitar o colapso e a ocorrência de novos …exibir mais conteúdo…

3.1. Mal posicionamento das armaduras
Uma marquise é uma estrutura em balanço e, por isso, sujeita a momentos negativos. Estes esforços atuantes seguem ilustrados abaixo.
Isto significa que para resistir os esforços atuantes, as armaduras principais devem estar posi­cionadas na face superior da laje.
Este detalhe precisa ser executado com cuidado, uma vez que a sua não observância pode vir a ser o mo­tivo do desabamento da marquise. O posicionamento destas armaduras principais precisa ser assegurado como previsto no projeto. Contudo, existe a possibilidade, de ocorrer o afundamento destas barras devido ao tráfego de operários no momento da monta­gem da armação e da concretagem, e ao adensamento do concreto com o uso de vibradores.
O posicio­namento das barras de momento negativo abaixo do previsto em projeto não traria maiores conseqüências em peças de grande altura, porém, este efeito é relevante no caso de uma marquise que é do tipo diretamente engastada, cuja altura é normalmente reduzida (Dorigo, 1996). Assim, é imprescindível que o engenheiro de obra só libere a concretagem destes elementos com uma revisão criteriosa do posicionamento das armaduras.

Esforços atuantes em uma estrutura em balanço (marquises).

3.2. Corrosão de armadura

Um dos motivos que contribuem para o colapso abrupto de uma marquise é o fato de que existe uma tendência ao surgimento de micro-fis­suras na parte superior do engaste, como