Comportamento Externalizante

7631 palavras 31 páginas
1. INTRODUÇÃO
A criança com comportamento externalizante caracteriza-se por apresentar um padrão persistente de indisciplina marcado por comportamentos impulsivos que causam impacto negativo no seu ambiente, geralmente afetando o rendimento acadêmico e as relações interpessoais.
Achenbach & Edelbrock (1978), citados por D'ABREU & MATURANO (2010), afirmam que os comportamentos marcados por oposição, agressão, hiperatividade, impulsividade, desafio e manifestações antissociais são classificados como externalizantes, em oposição a padrões de comportamento internalizantes – disforia, retraimento, medo e ansiedade.
D'ABREU & MATURANO (2010) acrescentam que atualmente existe a preocupação de pais e professores em relação a tais
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Tanto a família como a escola podem estimular ou inibir o desenvolvimento emocional, intelectual, cognitivo, social e físico da criança, e na tarefa de corrigir os comportamentos desadaptativos externalizantes cabem a ambas as instancias utilizarem-se de métodos eficientes, caminhando sempre na mesma direção.
Diante das implicações negativas que podem envolver a vida social, acadêmica e psicológica dos indivíduos acometidos pelo comportamento externalizante, o presente artigo visa fazer uma revisão e apresentar o uso do Treinamento de Pais de crianças com comportamento externalizante no modelo da Terapia Cognitiva Comportamental.
2. OBJETIVO
Apresentar o uso do Treinamento de Pais de crianças com comportamento externalizante, baseado no modelo da Terapia Cognitiva Comportamental.
3. METODOLOGIA
Para a realização do presente artigo optou-se pelo método de revisão não sistemática da literatura.
4. COMPORTAMENTOS EXTERNALIZANTES NA INFÂNCIA E OS TRANSTORNOS ASSOCIADOS
As crianças acometidas pelo Transtorno de Conduta (TC), pelo Transtorno Desafiador de Oposição (TDO) e pelo Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) fazem parte do espectro dos transtornos de comportamento externalizante.
Essas crianças e adolescentes representam uma parcela significativa na atualidade e são responsáveis pela grande procura dos serviços psiquiátricos e psicológicos infantis (CAMINHA & CAMINHA et. al., 2011). Tais transtornos

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