Escolaridade no japão

2539 palavras 11 páginas
Escolaridade no Japão:
No Japão a educação é uma prática ancestral, pois antecede o próprio exercício da escrita chinesa neste país, a qual teve inicio no século VI. No principio ela se limitava a aristocracia, elite da sociedade japonesa. Ao longo do período edo, porem, a massa popular já havia conquistado o acesso ao sistema escolar; os samurais foram beneficiados com cursos especificamente direcionados a eles, mas as outras classes contavam com escalas mistas, nas quais aprendiam a escrever, ler e contar.
Por meio dessa estrutura educacional 40% dos japoneses já eram alfabetizados quando, em 1868, foi deflagrada a restauração Meiji. Nesta mesma época instituiu-se no Japão o sistema de escolas primarias, secundarias e foram criadas as
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A freqüência de crianças na faixa dos 5 anos ultrapassa 95%.
Educação elementar
Dura seis anos e é obrigatória para os japoneses. Quase a totalidade das escolas de ensino elementar é pública. Um único professor é designado para cada classe, sendo o responsável pelo ensino da maior parte das matérias. Em 2002, o número máximo de alunos por classe era de 40. Leitura e escrita são as partes mais importantes do currículo elementar. Além dos dois sistemas silabários japoneses (hiragana e katakana), espera-se que o aluno aprenda pelo menos 1.006 kanjis (ideogramas) até o final da sexta série.
Colegial júnior
A freqüência para os três anos da educação colegial júnior é obrigatória. Mais de 90% das escolas colegiais juniores são publicas. Em 2002, a média era de 31,7 alunos por classe.
Colegial
A educação colegial é opcional. Em 2002, 97% dos alunos graduados no colegial júnior ingressaram no colegial.
Setenta e seis por centos das escolas são públicas. O ingresso é feito por meio de um exame tipo vestibular, e a disputa pelas vagas das melhores instituições é intensa. Algumas escolas possuem cursos unificados de colegial júnior e colegial, o que livra os alunos dessa pressão.
Porém, o número delas no sistema público ainda é pequeno. Alunos em programas especiais vocacionais fazem cursos em suas áreas de estudo (negócios, artes industriais, agricultura, etc.) e dedicam menos tempo para as matérias curriculares que os estudantes regulares.

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