FORMAS DE GOVERNO E A EDUCAÇÃO DE PLATÃO E DE ARISTÓTELES

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FORMAS DE GOVERNO E A EDUCAÇÃO DE PLATÃO E DE ARISTÓTELES

Introdução
A teoria política grega orientava-se para a busca dos parâmetros do bom governo. Platão e Aristóteles envolveram-se nas questões políticas de seu tempo e criticaram os maus governos. Platão tentou efetivamente implantar um governo justo na Sicilia e idealizou em “A República” um modelo a ser alcançado. Aristóteles, mesmo recusando a utopia de seu mestre, aspirava igualmente a uma cidade justa e feliz.
Mesmo com algumas diferenças em relação as suas teorias Platão e Aristóteles buscavam indicar quais as boas formas de governo, eles também concordavam que o bom governante deveria ter a virtude da prudência, pois ele seria corajoso, temperante, justo e sábio. Assim não
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Estes seriam instruídos a pensar e dialogar, estudariam filosofia e aos 50 anos aqueles que passassem pela série de provas seriam admitidos ao corpo supremo dos magistrados e seriam responsáveis pelo governo da cidade.
Para Platão o estado só seria bem governado se os filósofos tornassem-se reis e os reis fossem filósofos, pois assim o poder seria confiado aos sábios. Deste modo, com base nas formas de educação seria formada a sociedade: os trabalhadores, os soldados e os governantes que exerceriam suas funções corretamente para o bom funcionamento da cidade.

Aristóteles
Formas de governo
Aristóteles, discípulo de Platão criticava o mestre e elaborou sua própria filosofia. Ele recusa a sofrocacia, pois essa atribui o poder apenas a uma parte do corpo social, os mais sábios e para ele a exclusão dos demais hierarquiza a sociedade.
Aristóteles faz uma análise crítica do meio pelo qual é distribuído o poder nas cidades. Para aqueles que assim pensam, a cidade se torna um modo doloroso da vida individual. Aristóteles, ao contrário, acredita que a coexistência política é o maior bem. Para os oligarcas e os democratas, “melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff). A cidade se baseia na amizade e na não afeição, e não em um meio de defesa, pois não se trata do interesse de cada um, mas da felicidade de todos.
Para a cidade perfeita que Aristóteles idealizava

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