Fichamento CARVALHO, José Murilo de. Cidadãos Ativos: A revolta da vacina. In: Os Bestializados: O Rio de janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p.91-139.

1405 palavras 6 páginas
Fichamento

Texto:
CARVALHO, José Murilo de. Cidadãos Ativos: A revolta da vacina. In: Os Bestializados: O Rio de janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p.91-139.

O objetivo do IV capítulo da obra de José Murilo de carvalho, situado no segundo parágrafo da página 91, será uma tentativa de capturar um pouco do que seria a concepção dos direitos e deveres nas relações entre os indivíduos e o Estado embutida na revolta da vacina, que ele considera como a mais espetacular ação popular da época. O objeto de análise, justifica-se ainda neste parágrafo, pode revelar aspectos da mente popular cujo acesso na vida cotidiana é muito difícil, e esse contato nos é permitido devido tanto à dimensão, como
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Na conclusão do capítulo, na página138, o autor ainda destaca que a revolta começou em nome da legítima defesa dos direitos civis, e nesse contexto outras revoltas uniram-se a ela, como a do operariado e dos grupos militares.

CARVALHO, José Murilo de. Bestializados ou Bilontras?. In: Os Bestializados: O Rio de janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p.140-160. Na página 140 o autor começa dissertando sobre visões acerca do povo brasileiro no período da proclamação a república, tido como bestializado e despreocupado com causas de luta. O modelo dos reformistas tinha como ideal cidadãos ativos. Porém esse inativismo político como ele destaca na página 141, não significa uma incapacidade da população de pensar. Conforme é destacado, a iniciativa dos cidadãos é enorme quando se refere a festas e manifestações religiosas, sendo a tarefa de policiar festas quase uma operação de guerra. Na página 142 ele destaca que o espírito associativo se manifesta principalmente nas associações religiosas e de ajuda mútua, através de uma ideia de pertencimento. Dessa forma Carvalho se utiliza da ideia de M. Connif de que gradativamente essas associações de cunho religioso foram perdendo espaço para causas de conotação civil ou mesmo política. Descreve ainda na página145 que as manifestações que então começava a ocorrer se dava fora do canal

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