Fichamento : Funari, Pedro Paulo. Guerra do Peloponeso. História das Guerras.

1963 palavras 8 páginas
Texto: Funari, Pedro Paulo. Guerra do Peloponeso. História das Guerras.

“A Guerra do Peloponeso foi particular ao selar o destino das cidades independentes gregas, conhecidas como póleis. Foi a primeira guerra em larga escala travada em um contexto democrático, de discussão pública das decisões. Com a introdução de ateniense da estratégica defensiva de abandono do campo, concentração da população na cidade e fortalecimento da Marinha, foi uma guerra inovadora.” (Página 19)
“Pode ser definida como a disputa entre Atenas e seu império contra Esparta e outros membros da Liga do Peloponeso, entre 431 e 404 a.C. As batalhas deram-se em ampla área. Foi a primeira grande guerra narrada por uma testemunha ocular, o historiador Tucídides. Foi
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iniciou-se um conflito entre duas cidades membros da Liga de Delos. Atenas prestou ajuda a Mileto. Depôs a oligarquia de Samos, instalou um governo democrático, impôs uma indenização, tomou reféns e deixou uma guarnição na ilha para manter a nova ordem. Algumas das antigas lideranças de Samos recorreram ao sátrapa (governador) persa da Ásia Menor para reagir, derrotando por fim o novo regime democrático e a guarnição ateniense. A partir desse episódio, outros aliados ameaçaram revoltar-se contra a hegemonia ateniense com o apoio persa.” (Página 30)
“Outra crise, mais grave, derivou de novo de um desencontro entre Córcira e Epidamno. Córcira atacou Epidamno, que pôde contar com o decisivo apoio de Corinto e de outros membros da Liga do Peloponeso. Córcira, vendo-se em desvantagem, ameaçou pedir o socorro de Atenas. s. Os espartanos então perceberam o perigo de uma guerra de grandes dimensões e mediaram, o que garantiu o êxito de Córcira e a humilhação de Corinto, que, no entanto, não se resignou e insistiu em um recuo de Córcira. Pressionada, Córcira enviou embaixadores à assembléia popular, em Atenas, em 433 a.C., para tentar persuadir os atenienses a ficarem a seu favor em sua disputa contra Corinto.” (Página 32)
“A resposta ateniense foi, também nesse caso, uma inovação estratégica, fruto de provável intervenção de Péricles. Em vez de aceitarem uma aliança ampla, criaram novo estatuto de acordo defensivo,

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