Fichamento Morte e vida da região antigos paradigmas e novas perspectivas da geografia regional de Rogerio Haesbaert

2459 palavras 10 páginas
HAESBAERT, Rogério. Morte e vida da região antigos paradigmas e novas perspectivas da geografia regional. In: Spósito, Eliseu S. (org.). Produção do espaço e redefinições regionais: a construção de uma temática. P.P: FCT/UNESP, 2005.
1.INTRODUÇÃO
“Qual o sentido de decretar hoje o fim das regiões ? Nossa problematização incorpora a ideia de que a ‘morte’ da região não é o fato recente, e sua historia demonstra idas e vindas, ‘mortes’ e ‘ressureições’ recorrentes que manifestam, no final, a sua firme resistência” p.9
“Todos sabemos que a região e a distinção entre a geografia geral e geografia regional, nascem com a própria geografia (...) Nossos currículos universitários até hoje reproduzem claramente a dicotomia geral-regional. Ao regional caberia, sempre, o papel mais efetivo da ‘síntese’ geográfica” p.10
“Outro sentido muito associado à Geografia Regional tem um caráter mais pragmático, ligado ao método de investigação, e menos teórico-conceitual ou de método de interpretação”p.10
“Esta vertente pragmática do Regional está ligada ao atrelamento forte que o geógrafo sempre teve com o aparelho do Estado”p.10

2. AS TRÊS MORTES DA REGIÃO
“O paradigma regional clássico na Geográfica, mais empirista e de raízes sobretudo franceses, perdurou, dependendo do país, até os anos 50-60 do século passado. Os primeiros a decretarem morte da região nesta perspectiva clássica forma os chamados geógrafos quantitativistas(...) Acusando a geografia clássica de valorizar o

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