Fichamento - Nietzsche: consciência e inconsciente

1758 palavras 8 páginas
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE ASSIS – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

NIETZSCHE: CONSCIÊNCIA E INCONSCIENTE
GIOVANA REZENDE VIEIRA

ASSIS
2014

MARTON, Scarlet. “Nietzsche: consciência e inconsciente”, in AUFRANC, Ana Lia, et Al., O inconsciente: várias leituras. São Paulo: Escuta, 1991, pp. 27-41.
Friedrich Nietzsche (Röcken, a 15 de outubro de 1844 - Weimar, 25 de Agosto de1900) foi um dos maiores filósofos alemães do século XIX. Criado por uma família protestante, ele pensou em seguir a carreira de pastor, no entanto, quando conseguiu uma bolsa na escola de Pforta, entrou contato com a filosofia, que fez com que se afastasse da religião. Iniciou seus
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Assim ocorre um combate em todo o corpo humano, onde células, tecidos e órgãos formam hierarquias, onde há dominados e dominantes, sendo essa a única maneira de se formar um todo. Há uma relação de interdependência, que fará com que todos os sistemas existentes no corpo componham o ser em si.
Esse combate ocorre pelo fato de cada ser vivo microscópico possuir a vontade de potência, vontade essa que quer cada vez mais se expandir, tomar força, dominar. Diferente da visão de Darwin, que diz que o homem apenas se conserva e tenta se adaptar para sobreviver, Nietzsche considera esta visão muito limitada e doentia, pois o homem não se contenta apenas com isso, ele deseja se expandir, dominar. Portanto, a saúde do corpo dependerá dessa vontade de potência, que faz com que os processos de dominação ocorram.
Dessa forma, o fato da vontade de potência estar dizimada por todos os elementos que compõe o ser, não há como apenas um ser vivo microscópio ser responsável pelo querer, como se tinha a ideia do neuro-cerebral. Assim como o querer estaria presente em todo o corpo, o pensar e sentir também estariam, pois estão contidos no querer. Percebe-se, dessa forma, que Nietzsche faz a ligação entre psíquico e físico, não havendo mais uma separação entre os dois, pois do mesmo modo que não tem como existir um neuro-cerebral responsável pelo querer, muito menos tem como a faculdade do espírito

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