Fichamento do capítulo "o império do belo" do livro história da arte de gombrich

928 palavras 4 páginas
FICHAMENTO – O império do Belo

* GOMBRICH, Ermst H. Arte para a Eternidade. In: GOMBRICH, Ermst. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1978, p.99-116.

Segundo Gombrich, em finais do século V a.C os artistas da Grécia já tinham plena consciência do seu poder e da sua capacidade. E muitas pessoas começaram a interessas pelos trabalhos deles como arte, e não apenas pelas funções políticas e econômicas. As pessoas então começaram a comparar as obras de arte, os métodos, estilos, tradições dos mestres de diferentes cidades. “Não há dúvida de que a comparação e a competição entre essas escolas estimularam o artista para esforços sempre maiores e ajudaram a criar aquela variedade que admiramos na arte grega.”
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“Pode mostrar os músculos e ossos que se distendem e se movem sob a pele macia, e dar a impressão de um corpo estuante de vitalidade, em plena graça e beleza.” (GOMBRICH. P. 103)
Os artistas gregos então fazem o corpo perfeito, eliminam qualquer tipo de imperfeição que um corpo real tenha. “Tanta coisa fica de fora e tanta é eliminada que pouco restará além de um pálido e insípido espectro do modelo.” (GOMBRICH. P. 104)
Apolo de Belvedere: Vemos nessa obra o modelo ideal do corpo de um homem.
Vênus de Milo: Foi inventada para ser vista de lado. Percebe-se a simplicidade da modelagem do corpo embelezado, sempre harmonioso.
“As cabeças de estátuas ou de pinturas gregas do século V não são inexpressivas, é claro, no sentido de parecerem opacas ou vazias, mas suas feições nunca parecem demonstrar qualquer emoção forte.” (GOMBRICH. P. 106)
Segundo Gombrich, no final do século IV, na geração que se sucedeu Praxíteles, os artistas descobriram meios para deixar as obras mais animadas sem tirar a beleza.
Alexandre, o grande, preferia ser retratado com mais veracidade. Por isso pensa-se que o retrato dele seja muito parecido como ele realmente era. Mas mesmo assim, sabemos que os retratos antigos não são tão parecidos com a aparência real, mesmo no caso de Alexandre, talvez se conhecêssemos veríamos que ele é bem diferente do seu retrato. (GOMBRICH)
“Mesmo na arquitetura, as formas simples e robustas do estilo dórico e a graça natural do

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