Fichamento do prefácio e o capítulo memória do livro história e memória de jacques le goff

1768 palavras 8 páginas
LE GOFF, Jacques. História e Memória. 4. ed. Campinas: Ed. Da UNICAMP, 1996.

Aluno: Rodrigo Otto da Silveira
Professor: Vagner da Silva

* O presente fichamento, apresenta o prefácio e o capítulo Memória do livro História e Memória de Jacques Le Goff. * Prefácio * O autor expõem seis tipos de problemas sobre o conceito de história. (p.07). * [...] desde a Antiguidade, a ciência histórica, reunindo documentos escritos e fazendo deles testemunhos, superou o limite do meio século ou do século abrangido pelos historiadores que dele foram testemunhas oculares e auriculares. Ela ultrapassou também as limitações impostas pela transmissão oral do passado. (p.09). * “Para captar o desenrolar da história e fazer dela o
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“A memoria coletiva parece, portanto funcionar nestas sociedades segundo uma “reconstrução generativa” e não segundo uma memorização mecânica”. (pp. 429-430). * “Nas sociedades sem escrita a memória coletiva parece ordenar-se em torno de três grandes interesses: a idade coletiva do grupo que se funda em certos mitos, mais precisamente nos mitos da origem, o prestigio das famílias dominantes que se exprime pelas genealogias, e o saber técnico que se transmite por fórmulas práticas fortemente ligadas à magia religiosa”. (p. 431). * “O aparecimento da escrita está ligado a uma profunda transformação da memória coletiva. Desde a “Idade Média ao Paleolítico” aparecem figuras onde se propôs ver “mitogramas” paralelos à “mitologia” que se desenvolve na ordem verbal”. (p. 431). * “[...] a época áurea das inscrições foi a da Grécia e a da Roma antigas, [...]. Nos templos, cemitérios, praças e avenidas das cidades, ao longo das estradas [...], as inscrições acumulavam-se e obrigavam o mundo greco-romano a um esforço extraordinário de comemoração e de perpetuação da lembrança. (p. 432). * “As grandes civilizações, na Mesopotâmia, no Egito, na China e na América pré-colombiana, civilizaram em primeiro lugar a memória escrita no calendário e nas distâncias”. (p. 433). * “Com a passagem da oralidade para à escrita, a memória e mais particularmente a “memória artificial” é profundamente transformada”. (p.435). * “Os

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