Fichamento do texto: o estado entre a filantropia e a assistência social – autora maria luiza mestriner.

950 palavras 4 páginas
Referência Bibliográfica
MESTRINER, Maria Luiza – O Estado entre a filantropia e a Assistencia Social/ Maria Luiza Mestriner – 3u – São Paulo – Editora Cortez.

A autora Maria Luiza Mestriner em seu livro O Estado entre a filantropia e a assistência social tem por objetivo realizar uma analise sobre o pensamento social conservador, reconstruindo a história da filantropia no Brasil, reafirmando a trajetória da Assistência social quase sempre pouco visível, mas persistente e reconhecida como política indispensável de seguridade social, abordando a história do Conselho Nacional de Serviço Social ( 1938-1993) ao Conselho Nacional de Assistência Social ( 1993-200). A autora reconstroi o tema regulação da filantropia desde o
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Assim, ela compreende um conjunto de ações e atividades desenvolvidas nas áreas pública e privada, com o objetivo de suprir, sanar ou previnir, por meio de métodos e técnicas próprias, deficiências e necessidades de individuos ou grupos quanto à sobrevivência, convivência e autonomia social”. Mesmo apos o ingresso da Asssistência Social as agendas do Estado, ela sempre atua de forma dúbia, ou seja reconhecendo mais o conjunto das iniciativas organizadas da sociedade civil conhecida como “Sem fins lucrativos” do que reconhecendo como um politica pública e estatal tendo responsábilidade com a população atendida por tais iniciativas, sendo assim a assistência social pública se voltou historicamente para a introdução de mecanismos de apoio às organizações, e não diretamente a população.
Na década de 1930 marca o inicio de um novo formato do Estado brasileiro, 1938 ocorrer a instalação do CNSS – Conselho Nacional de Serviço Social, na década de 1990 registra-se o inicio do processo de regulamentação da Constituição de 1988, o Estado Democrático de Direito, a extinção do CNSS e sua substituição pelo CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social. O Estado tem adotado a lógica da subsidiariedade entre o estatal e o privado, ou seja, transferindo a sociedade civil a suas maiores responsábilidades. Desta forma o Estado trata os direitos sociais como uma mercadoria e não como um dever do

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