Filme o enigma de kaspar hauser x linguagem, pensamentos e representações sociais

900 palavras 4 páginas
Filme O Enigma de Kaspar Hauser X Linguagem, Pensamentos e Representações Sociais

O filme conta a história de uma criança, Kaspar, que não foi totalmente privada do mundo e das pessoas, mais durante muito tempo viveu afastado do convívio social, e viveu anos apenas com a solidão de sua prisão.

Com supostamente 15 anos, Kaspar não sabia falar, nem andar e não se comportava como humano e quando descoberto pelas pessoas da cidade, virou objeto de estudo. No filme seu contato primário é apenas com uma pessoa no qual ele refere-se como “Homem”, o mesmo era quem o alimentava, ensinou a falar suas primeiras palavras e depois de muito tempo o ensinou andar. Só quando esse mesmo “Homem”, o abandona na Unschlittplatz de Nuremberga é que
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Tendo em vista, que isso prejudicou totalmente seu desenvolvimento na sociedade, e ao ingressar ele sentiu dificuldades de manter relacionamento com outras pessoas, sendo isso provado, em cenas no momento em que ele fora abandonado, e as pessoas em volta o observavam como um bicho, animal ou um ser de outro mundo. Com o tempo Kaspar aprendeu a falar no momento em que é jogado em uma prisão, e a família do guarda começa a manter um contato social com ele.

Essa família o ensina a comer com faca e garfo e lhe dá o seu primeiro banho. Agnes, a filha do guarda procura ensinar-lhe uma cantilena, mas as rimas ainda são muito difíceis para Kaspar. De qualquer modo, o ritmo da cantilena aproxima Kaspar do seu mundo natural. Na cena seguinte, vê-se Kaspar a brincar com um passarinho de uma forma tão natural que se poderia dizer estar mais próximo do pássaro do que alguma vez conseguira estar com qualquer outro ser vivo. É significativo verificar que, dos seres humanos, eram as crianças que conseguiam chegar mais perto de Kaspar, pois os adultos continuam a analisar meticulosamente o estranho Kaspar.

Complementando esse trecho do filme com o texto de Silvia Tatiana, podemos perceber que: o fato de Kaspar não ter tido, o que ela chama de contato por aquisição materna quando criança, não significa que ele não pudesse conviver socialmente depois, apenas que seria

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