Historia de Mocambique 8

5540 palavras 23 páginas
Introdução
Ao longo dos anos, Moçambique tem enfrentado sérias dificuldades no estabelecimento de um governo estável e democrático no país. O país conquistou sua independência somente em 1975, quinze anos depois da maioria dos países africanos, tendo o poder colonial deixado poucos recursos para trás. Na sequência, o país foi quase imediatamente envolvido numa sangrenta guerra civil, em grande parte financiada pelos regimes brancos minoritários da Rodésia e, depois, África do Sul. E é em torno desta instabilidade e possíveis avanços de um país emergente da guerra colonial que alcançou a sua independência recente que se estende o presente trabalho, intitulado: “Moçambique Independente de 1975 – 1990”. É importante falar deste tema porque
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De início, os movimentos eram formados principalmente por exilados que saíram de Moçambique para estudar no estrangeiro e trabalhadores migrantes residentes nos países vizinhos.
Segundo SENGULANE (2013:64), em Moçambique a unificação dos movimentos nacionalistas e a Formação da Frelimo, em junho de 1962, valera-se dos apelos de vários líderes africanos prestigiados como Julius Nyerere, da Tanzânia, e Kwame Nkrumah, do Ghana, e do incentivo da Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas (CONCP), realizada em Casablanca no Marrocos.
A FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) foi fundada como movimento de libertação na Tanzânia em 1962. Este movimento desencadeou a luta armada para a independência em 1964, uma guerra que iria durar até 1974 que culminou com a assinatura do Acordo de Lusaka em 7 de Setembro de 1974 e a criação de um governo de transição que geriria Moçambique até a independência do país que se verificou em 25 de Junho de 1975. Nesse ano (1974) foi deposto em Lisboa o regime político fascista português, abrindo-se o caminho para o cessar-fogo e a independência das colónias portuguesas em África, precisamente com o golpe de Estado de 25 de Abril de 1974 ocorrido em Portugal.
A hegemonia da Frelimo como movimento de libertação permitiu-lhe ser reconhecida internacionalmente e pelo novo governo português como único representante legítimo do povo moçambicano, e, após um curto período de transição

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