JOHN MAYNARD KEYNES - VIDA E OBRA

11457 palavras 46 páginas
JOHN MAYNARD KEYNES

A economia monetária

John Maynard Keynes nasceu em Cambridge, Inglaterra, em 1883. Filho de John Neville Keynes, conceituado economista e professor da Universidade de Cambridge, acabou por seguir os passos de seu pai. Ingressou naquela universidade onde freqüentou os cursos de matemática, de política e administração pública e, por fim, de economia, quando foi discípulo de Marshall e Pigou. Em 1909, foi admitido como membro do corpo docente do King's College e, dois anos depois, indicado, por Marshall, para editor do Economic Journal, revista de economia de circulação interna­cional publicada pela Royal Economic Society, da qual foi secretário e redator a partir de 1913. Em 1915, foi convidado, pelo
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E não aceitava, sobretudo, porque àquela época a paridade do marco alemão em relação ao dólar americano e à libra tinha sido estabelecida sem considerar as condições de competitividade da economia alemã nem tampouco suas necessidades de financiamento. Para Keynes, num primeiro momento, a Alemanha necessitaria de financiamento externo e de uma taxa de câmbio mais favorável para que recompusesse seu setor exportador e, assim, gerasse os superávits em divisas necessários ao pagamento das indenizações de guerra. Sem isto, a eficácia das políticas de ajuste macroeconômico ficaria irremediavelmente comprometida. As relações entre moeda, preços e taxa de câmbio seriam pela primeira vez formalizadas em 1923 no Ensaio sobre a refor­ma monetária, quando o conceito de paridade de poder de compra explicitado e problematizado. Sua visão à época era que a quan­tidade de moeda em circulação em um determinado país era função do preço de sua cesta de consumo, da quantidade de bens adquiri­dos por meio de moeda circulante e de cheques e da relação entre reservas e depósitos bancários. Por conseqüência, o valor de uma moeda seria fundamentalmente determinado pelo montante de bens e serviços que permitisse adquirir no pais emissor, isto é, por seu poder de compra interno que evoluiria em razão inversa ao nível de preços. Uma taxa de câmbio revelaria, assim, a relação entre o poder de compra em dois países. Dessa forma, a paridade ideal entre duas moedas

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