John Locke – Thomas Hobbes – Nicolau Maquiavel – Jean-Jacques Rousseau – Karl Marx – Hannah Arendt – Frantz Fanon

2525 palavras 11 páginas
INTRODUÇÃO
John Locke (1632-1704) é considerado um dos líderes da doutrina filosófica conhecida como empirismo e um dos ideólogos do liberalismo e do iluminismo. Para ele, a busca do conhecimento deveria ocorrer através de experiências e não por deduções ou especulações. Locke criticou a teoria do direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes, que viveu entre 1588 e 1679. Para Hobbes, o Estado deveria ser a instituição fundamental para regular as relações humanas, dado o caráter da condição natural dos homens que os impele à busca do atendimento de seus desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, de forma violenta, egoísta, isto é, movida por paixões. Já Nicolau Maquiavel (1469 – 1679) é muito conhecido
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Sensação, imaginação e até pensamento abstrato são redutíveis a processos materiais: toda motivação, nossas aversões e apetites, não passam fundamentalmente do vaivém de partículas em movimento.

Dessa visão materialista da natureza humana brota a filosofia política de Hobbes. Tendo desejos semelhantes, os seres humanos estão fadados a entrar em conflito, num mundo de recursos limitados. No Leviatã, ele imagina um "estado de natureza" que é a situação anterior à formação da sociedade, em que cada pessoa persegue os próprios interesses: um estado em que cada um está em guerra com os demais. Como todos estariam em melhor situação se cooperassem, deve ser racional para cada um de nós restringirmos nossa liberdade e cumprir leis, contanto que possamos crer que todos farão o mesmo. Para Hobbes, isso pode ser alcançado por um contrato social que entregue o poder a um soberano capaz de impor a obediência universal às leis.

Nicolau Maquiavel foi um filósofo e político italiano. Aos 12 anos já escrevia no melhor estilo, e em latim. Autor da obra “O Príncipe”. Profundo conhecedor da política da época, estudou-a em diferentes obras. Viveu durante o governo de Lourenço de Médici. Realista e patriota, definiu os meios para erguer a Itália. Serviu na administração da República de Florença, de 1498 a 1512, na segunda Chancelaria, tendo substituído Adriani, e como secretário do Conselho de

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