Musica decadas de 10,20 e 30

1814 palavras 8 páginas
Musica Brasileira

Nossa música tem sua origem nos rituais indígenas, na dança africana e nas tradições europeias. Para falar da música precisamos falar sobre nossa história. Começamos com as cantigas populares, os sons africanos, as fanfarras militares, as músicas religiosas, as canções eruditas europeias e os sons tribais que entre os seculos XVI e XVII iniciaram nosso estilo musical.
Nos seculos XVIII e XIX destacavam-se dois ritmos o Lundu e a Modinha. Lundu, de origem africana, caracteriza-se por um forte apelo sensual e uma batida rítmica dançante. Já a Modinha veio de origem portuguesa, onde trazia a melancolia e falava de amor numa batida calma.
Na segunda metade do seculo XIX o Choro e o Chorinho foram incluídos dos
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O flautista e compositor Joaquim Antônio da Silva Calado é considerado um dos pioneiros do choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para a fixação do gênero, quando incorporou ao solo de flauta, dois violões e um cavaquinho, que improvisavam livremente em torno da melodia. Foi Calado quem, pela primeira vez, grafou a palavra choro no local destinado ao gênero em uma de suas partituras: a da polca ‘’Flor Amorosa’’. Até então, os compositores se limitavam a indicar, como gênero, os ritmos tradicionais. Os conjuntos de choro foram muito requisitados nas gravações fonográficas que, no Brasil, tiveram início em 1902. O compositor Anacleto de Medeiros, regente da banca do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, foi um dos primeiros ao participar das primeiras gravações do gênero. Misturou a xote e a polca com as sonoridades brasileiras. Como grande orquestrador, adaptou a linguagem das rodas de choro para as bandas.
Ernesto Nazareth, músico de trajetória erudita e ligado à escola européia de interpretação, compôs "Brejeiro" (1893), "Odeon" (1910) e "Apanhei-te Cavaquinho" (1914), que romperam a fronteira entre a música popular e a música erudita, sendo vitais para a formação da linguagem do gênero.
Pixinguinha, um dos maiores compositores da música popular brasileira, que também era tenor, arranjador, saxofonista e flautista, contribuiu diretamente

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