Neves, lucia maria bastos pereira das. introdução e a fundação do império brasileiro e o absolutismo ilustrado de d. pedro. in:  corcundas e constitucionais a cultura política da independência (1820-1822). rio de

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NEVES, Lucia Maria Bastos Pereira das. Introdução e A fundação do império brasileiro e o absolutismo ilustrado de D. Pedro. In: __ Corcundas e Constitucionais a cultura política da Independência (1820-1822). Rio de Janeiro: Revan, FAPERJ, 2003.

A tese, Corcundas e Constitucionais a cultura política da Independência (1820-1822), escrita por Lúcia Maria Bastos Pereira Neves, pesquisadora voltada para a área de História política, intelectual e cultural do Brasil e Portugal nos séculos XVIII e XIX, foi defendida na USP em 1992, e foi publicada somente em 2003 procurando manter a sua forma original. A decisão de publicá-la ocorreu a partir da participação da autora em um projeto coordenado por José Murilo de Carvalho, que tinha o objetivo
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Assim, a autora explica que após a Independência as duas elites se preocupavam em decidir o futuro do Brasil. Ambas concordavam em intitular d. Pedro como imperador do Brasil e não aceitavam uma república, pois esta forma de governo era incompatível com o vasto território. Com essa perspectiva, o ideal político pautado no ideário do liberalismo português assegurou a necessidade do príncipe regente como garantia da unidade e dos interesses do Brasil e a monarquia como única forma viável.
Entretanto, a elite brasiliense e a coimbrãs, tinham diferentes propostas para a construção da nação brasileira. Os que faziam parte da primeira desejavam um governo baseado na soberania popular, e os da segunda, eram defensores da centralização do poder no rei e nos seus representantes.
É fundamental ressaltar que no início da sua tese a autora se preocupa muito em contextualizar alguns conceitos presentes nos folhetos, entretanto, ao utilizar o conceito de povo ela não explica quem constitui esse povo, ou seja, deixa de realizar nesse momento o que Weber defende: apresentar o que há de específico na realidade estudada. Dessa forma, é importante ter em mente, que esse povo não representa os pobres, mas sim, os grandes comerciantes.
Esse povo que constituía a elite brasiliense; e a classe dominante intelectual, que fazia parte da elite coimbrã; disputavam o controle da autoridade por meio do apoio de

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