O conflito latente do pensamento mercantilista

1678 palavras 7 páginas
O CONFLITO LATENTE NO PENSAMENTO MERCATILISTA

A ética paternalista cristã entrava em conflito com os interesses dos comerciantes medievais ao condenar a aquisição de bens materiais, e a tendência era que esse conflito crescesse à medida que crescia também a importância do comércio. A partir daí, o Estado começou a tomar o lugar da Igreja no que diz respeito à interpretação e ao zelo pelo cumprimento da ética paternalista cristã. Então, a grande preocupação dos líderes das primeiras políticas mercantilistas era saber se deveriam permitir a aquisição de lucros com plena liberdade, sem considerar as consequências econômicas e sociais desse tipo de comportamento.

AS ORIGENS MEDIEVAIS DAS POLÍTICAS MERCANTILISTAS

Os primeiro indícios
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Em 1572, o Estado finalmente admite que os pobres teriam que ser sustentados por meio de fundos fiscais e assim, decretou o “imposto para os pobres” de caráter compulsório e em 1576, foram criadas as “casa de correção” onde eram internados os indigente considerados incorrigíveis, sendo essas casas mantidas pelas paróquias.

Por fim, concluiu-se que o mercantilismo inglês, à luz da ética paternalista cristã, tornou a ideia de que “o Estado tinha a obrigação de servir a sociedade, assumindo a responsabilidade de zelar pelo bem estar geral da população”, um princípio, admitindo-se que as vítimas das deficiências do sistema econômico deveriam ser socorridas pelos beneficiários desse sistema.

O SURGIMENTO DO INDIVIDUALISMO

Em 1776, com o fim do mercantilismo e após a publicação da obra de Adam Smith “Riqueza das Nações”, mudanças fundamentais ocorreram na forma e na filosofia de atuação do Estado na economia. Com a rejeição da avareza, o comportamento aquisitivo e o desejo de acumular riquezas, a ética paternalista cristã acabou fazendo com isso se tornasse a principal motivação do capitalismo no século XVIII. Nessa época, a maior parte das fases de produção incorporaram-se na esfera da economia capitalista, pois para funcionar com eficiência, dependia do desejo de acúmulo de riquezas em proveito próprio.

A partir daí, surgiram novas

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