O hipnotista - lars kepler.pdf

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O MAIOR BESTSELLER NÓRDICO DOS ÚLTIMOS TEMPOS

CHEGOU A VEZ DE LARS KEPLER
A grande revelação do policial nórdico
Erik Maria Bark é o mais famoso hipnotista da Suécia. Acusado de falta de ética, e com o casamento à beira do colapso, jurou publicamente nunca mais praticar a hipnose nos seus pacientes e há dez anos que se mantém fiel à sua promessa. Até agora.

O HIPNOTISTA www.portoeditora.pt/ohipnotista Estocolmo. Uma família é brutalmente assassinada e a única testemunha está internada no hospital em estado de choque; Josef Ek, de apenas 15 anos, presenciou o massacre dos seus pais e irmã mais nova, sendo ele próprio encontrado numa poça de sangue, vivo por milagre. Nessa mesma noite, Erik Maria Bark
…exibir mais conteúdo…

Hoje, está cientificamente estabelecido que quase todas as pessoas podem ser hipnotizadas, mas continuam a variar os pontos de vista sobre a utilidade do uso da hipnose, sobre a sua fiabilidade e os seus riscos. Esta ambivalência depende possivelmente do facto de a hipnose ter sido mal usada por impostores, artistas e serviços secretos do mundo inteiro.
Do ponto de vista técnico, é relativamente fácil conduzir uma pessoa ao estado de consciência hipnótica. Difícil torna-se controlar a sequência, orientar o paciente, analisar e tornar útil o resultado. Só por meio de uma ampla experiência e de uma grande capacidade é possível realmente dominar a hipnose profunda. Em todo o mundo, não existe mais do que uma mão-cheia de peritos consumados em hipnose, com competência médica. 4

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Madrugada do dia 8 de Dezembro
Erik Maria Bark é subitamente arrancado ao seu sonho quando o telefone toca. Antes de acordar por completo, ouve-se a si mesmo dizer com um sorriso:
– Balões e serpentinas.
O coração palpita-lhe, pelo súbito despertar. Erik não sabe o que quis dizer com aquelas palavras e não faz ideia nenhuma do conteúdo do seu sonho.
Para não incomodar Simone, sai do quarto sem fazer ruído e fecha a porta, antes de atender.
– Sim, fala Erik Maria Bark.
O comissário da polícia judiciária Joona Linna pergunta-lhe se está suficientemente desperto para poder assimilar

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