O minimalismo na literatura.

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Como David Britling dizia numa análise feita ao meu livro em Londres, afirmando que a cultura inglesa não podia ter uma visão da narrativa poética ao estilo de "Internet - no voo para o abismo", ou de um escritor como Gabriel Garcia Marquez ou mesmo do escritor Brasileiro Jorge Amado, pois " o Inglês é uma língua em que a modernidade e o minimalismo tem comprimido maciçamente.Como resultado, o ouvido de quem fala Inglês foi treinado para assumir, implica "preencher os espaços em branco", como diria John Updike. Pensar nos modificadores como os espaços em branco..."

A literatura minimalista é caracterizada pela economia de palavras, evitando advérbios e preferindo estender o tapete dos contextos em vez dos significados, deixando ao
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A capacidade criativa do escritor fica reduzida, a sua visão pessoal de uma paisagem obliterada por uma exposição que induza a que as cores e os traços sejam exteriores ao processo criativo, fazendo-me lembrar uma editora que queria que eu produzisse micro-contos para a elaboração de um "Casino Literário" onde não se jogaria com dinheiro, mas sim com palavras !..esses contos seriam introduzidos em máquinas de "jogar" e pagos pelos utilizadores dessas máquinas. Obviamente recusei!...

Entrei em lugares onde se declara publicamente que já não é preciso ler, que a leitura em nada contribui na nossa formação para que se possa ser um bom escritor, escutei pessoas afirmar que é legítimo que as pessoas cometam plágio como um modo de enriquecerem a sua visão da sua concepção literária. Curiosamente esta postura surge numa sociedade em que o homem mais imoral, mas bem sucedido financeiramente, é aplaudido pela sociedade agorafóbica* em que vivemos, tudo agora! tudo já! ..o imediatismo e visão "light" da vida onde a felicidade é confundida com posse de bens materiais.

Para combater essa visão minimalista na comunicação há que recordar aqui que os primeiros seres humanos eram na verdade os seus maiores e mais leais adeptos, pois a linguagem (já não falo na escrita) era apenas uma sucessão de grunhidos que eram canalizados através da função esfincteriana esofagica que mais não era do que um orgão originariamente destinado a suportar

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