UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DO VALE JEQUITINHONHA – FEVALE FACULDADE DE FILOSOFIA E LETRAS DE DIAMANTINA – FAFIDIA

MARIA CHRISTINA DA SILVA VIEIRA

OS INDIOS NOS LIVROS IRACEMA E UBIRAJARA DE JOSE DE ALENCAR

CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO MAIO DE 2009.

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MARIA CHRISTINA DA SILVA VIEIRA

OS ÍNDIOS NOS LIVROS IRACEMA E UBIRAJARA DE JOSE DE ALENCAR

Trabalho de conclusão de Curso de Letras como requisito para obtenção do título de Licenciado em Letras da Faculdade de Filosofia e Letras em Diamantina sob a orientação da professora Neusa de Araújo Fernandes

CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO MAIO DE 2009.
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MARIA CHRISTINA DA SILVA VIEIRA

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Foi através do romance que o autor encontrou a melhor forma de cantar o índio e as belezas de sua terra. Mesclado pelo exotismo da Idade Média e pelas aventuras romancistas dos heróis ingleses José de Alencar retratou os índios de maneira capaz de atingir um público muito maior do que os autores que os precederam na apresentação da figura do índio como símbolo da pureza nacional. Autores também consagrados no meio literário como Gonçalves Dias e Basílio da Gama jamais alcançaram o índice de popularidade de José de Alencar que conseguia enriquecer suas obras pelas eminentes fusões culturais/contextuais que realizava ao registrar seus escritos. O forte sentimento de brasilidade, bastante expressivo nas obras de Alencar contribui para a formação da identidade nacional, visto que, não abre mão da figura central dos seus romances – o índio – como o sujeito que miscigenou o mundo branco e contribuiu, para a formação do povo brasileiro.

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Portanto dentro do propósito romântico de afirmação e formação da nossa nacionalidade e exaltação patriótica, Alencar idealiza tanto o índio-símbolo de pureza – como o colonizador português, que constituem a nossa raça. Ao Romantismo coube o redirecionamento da vertente indianista, que, de um exercício de experimentação estética (bem própria ao estilo árcade),