PARALISIA CEREBRAL (PC) E O USO DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE (CIF): uma revisão de literatura

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PARALISIA

CEREBRAL

(PC)

E

O

USO

DA

CLASSIFICAÇÃO

INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
(CIF): uma revisão de literatura
Ismenia de Carvalho Brasileiro¹; Mayka Melânia Castro e Silva²; Ana Luiza Cordeiro de
Sousa²;
INTRODUÇÃO
A Paralisia Cerebral (PC), descrita inicialmente em 1843, com a denominação de Síndrome de
Little é conhecida também pelo termo Encefalopatia Crônica da Infância. A definição mais aceita atualmente remonta ao simpósio de Oxford (1959) na qual a paralisia cerebral é definida como um distúrbio do movimento e/ou da postura, persistente, variável, que aparece nos primeiros anos de vida devido à alteração não progressiva do cérebro, consequente à interferência no seu
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RESULTADO E DISCUSSÃO
A paralisia cerebral descreve um grupo de desordens permanentes da ampliação do movimento e postura atribuída a um distúrbio não progressivo que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro fetal ou infantil, podendo contribuir para limitações no perfil de funcionalidade da pessoa. Pode ser acompanhada por distúrbios sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação e comportamental, por epilepsia e por problemas musculoesqueléticos secundários. Os distúrbios iniciam-se precocemente e caracterizam-se pela falta de controle sobre os movimentos, modificações adaptativas do comprimento muscular e, em alguns casos, deformidades ósseas. Podem ocorrer distúrbios do sono, transtornos do humor e da ansiedade. É comum a presença de diversos tipos de crises convulsivas, contraturas musculares e tendíneas, rigidez articular, deslocamento de quadril, deformidade na coluna podem se desenvolver ao longo da vida e estão relacionados ao crescimento físico, à espasticidade muscular, entre outros.
As pessoas com paralisia cerebral podem ser classificadas, de acordo com as características clínicas mais dominantes, em espástico, discinético e atáxico.
As manifestações clínicas variam de acordo com o padrão de envolvimento neurológico e etiologia. O diagnóstico da PC é clínico e geralmente não oferece dificuldades. Nestes casos, deve-se iniciar a investigação etiológica e estimulação essencial até que o diagnóstico possa ser definido.
A paralisia

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