Projeto de artigo sobre as perpectivas endogenistas e histórico críticas da profissão de serviço social

1528 palavras 7 páginas
INTRODUÇÃO
Os Assistentes Sociais há tempos debatem entre si a natureza do processo de nascimento do Serviço Social, em busca de uma resposta concisa , discutem dois pontos de vista distintos, verdadeiras teses as quais trataremos neste texto, uma na perspectiva endogenista, defendida pela autora Balbina Ottoni Vieira , confrontada pela visão Histórico-Crítica apresentada por José Paulo Netto. Neste contexto algumas semelhanças são relevantes nos dois pontos de vista estudados, Carlos
Montaño, o primeiro a distinguir e abrir a discussão na atualidade mostra esta relação lógico-histórica que nos permite perceber certa harmonia , mesmo que com equívocos neste aspecto o texto, de forma clara é a posição de cada autor perante o
tema
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A caridade surge com uma nova concepção neste ponto da história, nasce então a filantropia como assim a chamou, Jean Jaques
Rosseau, considerando a caridade como algo fora da realidade religiosa, mas sim moral e solidária, natural de cada um. Ela ainda classifica o Serviço Social como “um trabalho prestado à sociedade” (1977 p.58). Sofrendo grande influência do Serviço
Social Norte Americano
Remontando fatos como este é que esta tese toma sentido, retomando o pensamento de que o Serviço Social provém de uma cadeia evolutiva da caridade, da filantropia, nascida no seio da igreja católica e assimilada como dever do estado, posteriormente chamada de “questão social”, não o ato filantrópico em si, mas sim o que se refere às expressões negativas do capitalismo.

PERSPECTIVA HISTORICO CRÍTICA: JOSÉ PAULO NETO.
Segundo a proposta histórico-crítica a profissão é um meio de resposta, ou controle ao aumento das expressões negativas do capitalismo, no que se refere à fase monopolista, para controlar a classe trabalhadora e a legitimar os setores dominantes e do Estado, os profissionais, absorvidos pelo Estado que se organizava para enfrentar a “questão social” tinham uma identidade de certo ponto atribuída.
Passando o Estado a ser então o seu grande empregador e dominante das
práticas.

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