Resenh

1520 palavras 7 páginas
GOMES, Ângela de Castro & FERREIRA, Marieta de Moraes. Primeira República: um balanço historiográfico. In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol.2, n.4, 1989, p.244-280.

As autoras Ângela de Castro Gomes e Marieta de Moraes Ferreira buscaram em seu trabalho, “Primeira Republica: um Balanço Historiográfico”, como mostra a primeira parte do texto, primeiramente mostrar os recortes de sua pesquisa, suas limitações, aspirações e meios utilizados para a elaboração do referido trabalho.
O texto trabalha com o objetivo principal de fazer um balanço quanto a historiografia da Primeira Republica, ou seja, a evolução da escrita histórica, da literatura, sobre este período e tema, como forma de relembrar o centenário da proclamação da
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Paula Beiguelman (“A propósito de uma interpretação da História da República”,1967) foi um desses autores, que buscavam ausências contraditórias na tese de lutas classistas (entre setor agrário e urbano), defendida pelos autores da década de 50. Concluem em sua maioria, que não havia uma luta de classes, e que não houvera uma vitória (de interesses e liderança) da classe media ou burguesia (setores industriais). A Revolução de 30 fora, em realidade, uma resposta às crises institucionais entre as oligarquias e da descentralização politica brasileira, tendo sido a crise do café e a má distribuição de renda contribuidores deste processo.
Maria do Carmo Campelo de Sousa e Carlos Guilherme Mota (“Brasil em Perspectiva”, 1968) são outros autores a se destacar nessa criticas as bases de pesquisa das Décadas de 50; mostram que não havia e não foram produzidas no desenvolvimento industrial grandes diferenças (antagonismos) com o setor agroexportador, sendo que na verdade houve uma complementariedade entre os setores. A autora ainda faz uma analise profunda da politica, durante a Primeira Republica, levando a importância do pacto oligárquico e da politica dos governadores, sendo Boris Fausto um dos autores que seguem esta mesma linha de analise.
Boris Fausto (“A Revolução de 30: historia e historiografia”, 1970), na década de 70, resultou de sua pesquisa uma linha de analise que buscou salientar que a Revolução de 30 não fora resultado de disputas de classes, mas sim um

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