Resenha - Curriculo como fetiche

1641 palavras 7 páginas
Silva, Tomaz Tadeu da. O currículo como fetiche: A poética e a política do texto curricular. São Paulo: Autêntica, 2010. 117p.
Francisco Pereira da Silva1

Tomaz Tadeu da Silva, em sua obra O currículo como fetiche, a poética e a política do texto curricular, surpreende desde o primeiro momento, a começar pelo título, que por si só possui a capacidade de levar o leitor a contextualizar o porquê do “fetiche”, um termo que a primeira vista nos parece um tanto esdrúxulo por se tratar de uma obra voltada principalmente aos educadores. Assim ele define o currículo, algo que enfeitiça, que encanta como fetiche. A segunda surpresa ocorre quando abrimos o livro. Ali encontramos apenas três capítulos onde o autor como um maestro consegue trazer a luz da realidade o tema proposto, descrevendo seu significado de forma crítica a atual. Em um primeiro momento, o autor nos traz a ideia do currículo como forma de significação, onde discute sua concepção epistemológica e utilização como elemento discursivo da política educacional, onde diversos grupos sociais conseguem expressar sua visão de mundo através dele, construindo hierarquias e produzindo identidades (como uma forma de poder). Em uma visão pós-estruturalista embasada na crítica neomarxista, consegue enfatizar o currículo como uma de cultura e de significação. Partindo da crítica do tradicional que compila um conjunto de fatos, de conhecimentos e informações para serem repassados a educadores ou alunos, onde sua visão

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