Resenha: Porque a guerra? Correspondência de Freud e Einstein

1865 palavras 8 páginas
RESENHA
Porque a guerra, correspondência de Einstein e Freud
O presente trabalho busca fazer uma análise das correspondências de Einstein e Freud, em 1932. Albert Einstein, filho de Pauline Koch e Hermann Einstein, nasceu em Ulm, Alemanha, e foi eleito, em 2009, o mais memorável físico de todos os tempos, segundo documento da BBC News¹. Desenvolveu um conhecimento reconhecido até os dias de hoje no campo da física, especialmente com a teoria da relatividade. Recebeu em 1921, o prêmio Nobel de física. Veio a falecer em Princeton, EUA, de um Aneurisma. Sigmund Freud, nascido em Pribor, Império Austríaco, em 1856, foi um dos mais brilhantes pensadores da Psicologia moderna. Desenvolveu um vasto conhecimento no campo da Psicologia,
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Isso porque, como ver-se-á mais adiante, Freud vai afirmar que “o senhor (Einstein) disse quase tudo o que há a dizer sobre o assunto”.
Einstein encerra sua carta passando a bola para Freud, fazendo um pedido da mais honrosa e delicada importância: “seria da maior utilidade para nós todos que o senhor apresentasse o problema da paz mundial”. E questiona “é possível controlar a evolução da mente do homem, de modo a torná-lo à prova das psicoses do ódio e da destrutividade?”.
Freud introduz a sua missiva aceitando o convite de Einstein de propor as bases para que a humanidade chegue, enfim, à paz mundial, ressaltando o papel filantropo de Einstein ao escolhê-lo, bem como escolher o tema proposto, suplantando o de cientista. Também afirma que a linha de pensamento que ele utilizará para a explicação do fenômeno da guerra segundo sua visão segue bastante o caminho já trilhado na carta escrita por Einstein, mas aceita a tarefa de ampliar essa visão com seus conhecimentos adquiridos com os estudos psicanalíticos.
A partir desse ponto Freud explana sobre a evolução das relações de violência e direito na história da humanidade. A priori, o poder era dado levando-se em considerações aspectos físico-corporais. Freud não situa cronologicamente esse estágio das relações de direito e violência. Contudo, podemos situar, em um diálogo com “A origem da família, da propriedade

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