Resenha crítica acerca do capítulo “HOMANS, George. As pesquisas na Western Eletric. In: BALCÃO, Yolanda; CORDEIRO, Laerte. O Comportamento Humano da Pessoa. Rio de Janeiro: ed. FGV, 1975.”

995 palavras 4 páginas
Resenha crítica acerca do capítulo “HOMANS, George. As pesquisas na
Western Eletric. In: BALCÃO, Yolanda; CORDEIRO, Laerte. O
Comportamento Humano da Pessoa. Rio de Janeiro: ed. FGV, 1975.”

No capítulo “As pesquisas na Western Eletric”, George C. Homans analisa as experiências feitas na fábrica da Western Eletric Company, em Hawthorne. A companhia era responsável por fabricar equipamentos para as empresas telefônicas e, segundo o autor, “mostrou-se sempre preocupada com o bem-estar dos empregados, mantendo sempre um alto nível de salários, procurando estabelecer boas condições

de

trabalho

e

lançando

mão

de

todos

os

métodos

reconhecidamente válidos em orientação vocacional para bem adaptar os
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A supressão do antigo controle de supervisão, a participação nas mudanças advindas dos superiores, a liberdade para conversar durante o trabalho,

dentre outros fatores, fizeram com que as trabalhadoras se sentissem valorizadas e importantes dentro da companhia, possibilitando que, segundo as moças, trabalhassem “com mais liberdade e menos ansiedade” além de tornar o trabalho na sala de provas “mais divertido”.
Após essa etapa, a companhia mudou o foco das pesquisas e criou a terceira fase dos trabalhos, denominada “Programa de Entrevistas”. Nesta fase, não mais se enfatizava as condições físicas, mas sim o estudo das relações humanas. Os objetivos aqui consistiam em, de acordo com os pesquisadores, em conhecer a opinião dos empregados sobre o trabalho que executavam e o tratamento que recebiam; descobrir as diretrizes da empresa que estavam sendo aplicadas, e qual a reação dos funcionários à elas; e por último, obter, por meio de análises das entrevistas, sugestões no treinamento de supervisores. Novamente, as expectativas dos investigadores não foram atingidas, visto que “os comentários colhidos nas entrevistas eram de utilidade restrita para o aprimoramento das condições de trabalho e dos métodos de supervisão”.
Devido a essas entrevistas, os pesquisadores descobriram que “os operários começavam a agrupar-se informalmente a fim de se protegerem contra práticas que
consideravam

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