Resenha crítica da obra de le goff, jacques. história e memória

3304 palavras 14 páginas
CESI – Centro de Ensino Superiores de Imperatriz
Disciplina: Ensino Prático de História e Memória
Professora: Nice
Aluna: Andressa Nascimento Teixeira
Curso: História 2° período

RESENHA CRÍTICA
Le Goff, Jacques. História e Memória. Campinas – SP: UNICAMP, 1990.

CREDENCIAIS DO AUTOR Jacques Le Goff pertence a elite intelectual francesa. Sua carreira desde os primeiros bancos escolares até os escalões superiores foi uma crônica de ascensão intelectual e institucional. Estudou na Escola Normal Superior de Paris, centro de formação dos quadros do magistério francês, depois de ter completado os primeiros anos escolares no não menos famoso Liceu Louis-le Grand, na qual entrou em 1944, época em que Jean-Paul Sartre, outro egresso da
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O passado é uma construção e uma reinterpretação constante e tem um futuro que é parte integrante e significativa da história.
Como diz o autor do ensaio, esta dependência da história do passado em relação ao presente deve levar o historiador a tomar certas precauções. Ela é inevitável e legítima, na medida em que o passado não deixa de viver e de se tornar presente. Esta longa duração do passado não deve, no entanto, impedir o historiador de se distanciar do passado, uma distância reverente, necessária para que o respeite e evite o anacronismo. Esta interação entre passado e presente é aquilo a que se chamou função social do passado ou da história. Dessa forma, a historiografia surge como sequencia de novas leituras do passado, plena de perdas e ressurreições, falhas de memória e revisões. Estas atualizações também podem afetar o vocabulário do historiador, introduzindo-lhe anacronismos conceituais e verbais que falseiam gravemente a qualidade de seu trabalho. Esta relação entre presente e passado no discurso sobre a história é sempre um aspecto essencial do problema tradicional da objetividade em história.
Na parte do ensaio que diz sobre, saber e poder: objetividade e manipulação do passado. O autor diz que há pelo menos duas histórias, a da memória coletiva e a dos historiadores. A primeira é essencialmente mítica, deformada, anacrônica, mas constitui o vivido desta relação nunca acabada entre o presente e o passado. A história deve

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