Resenha do livro: O SERVIÇO SOCIAL E O POPULAR: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura – Maria Ozanira da Silva e Silva (Coord.) Capítulos I e II

5089 palavras 21 páginas
Unidade Temática: Fundamentos Histórico-teórico-metodológicos do Serviço Social II

Resenha do livro: O SERVIÇO SOCIAL E O POPULAR: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura – Maria Ozanira da Silva e Silva (Coord.) Capítulos I e II Título: O SERVIÇO SOCIAL E O POPULAR: resgate teórico-metododológico do Projeto Profissional de Ruptura

Autora: Maria Ozanira da Silva e Silva
Edição: 7ª
Local: São Paulo, SP
Ano: 2011
Editora: CORTEZ

A obra foi coordenada por Maria Ozanira da Universidade Federal do Maranhão. O Trabalho da autora baseia-se na análise histórica de desenvolvimento do Serviço Social, tomando como marco a década de 70. O percurso explicita o esforço de ruptura com a tradição
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Os valores norteadores da profissão são ainda de caráter humanista e a formação profissional passa a se pautar pelo avanço técnico na perspectiva do ajustamento do individuo numa sociedade harmônica. Por outro lado um reduzido setor da categoria profissional é influenciado pelo novo posicionamento dos cristãos de esquerda, que colocam a conscientização e a politização em função das mudanças estruturais.
O Serviço Social no contexto da ditadura militar (1964-1985): a história tem avanços e retrocessos, mesmo com as normas rígidas implantadas pela ditadura com o AI-5, o período não é homogêneo. No Serviço Social a vertente crítica emerge no ponto de vista profissional, amplo debate sobre a teorização e de método, ainda que numa visão modernizadora, cientificista e tecnicista. Eis aqui um período de estacionamento perante as políticas do Estado que propõe a Doutrina de Segurança Nacional e Desenvolvimento, vinculada a teorias geopolíticas e antimarxista, voltada ao pensamento católico e conservador.
De 68 a 74 o PIB tem um crescimento acelerado e traz a manipulação da ideia do “milagre econômico”, que traz a sua sombra a repressão das tensões sociais, o arrocho salarial, a substituição do FGTS, abolida a prática da greve. O padrão intervencionista do Estado se intensifica, e em consequência a política social se coloca como

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