Resenha do texto individualidade - cap. 2 de modernidade líquida, zygmunt bauman

912 palavras 4 páginas
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

Individualidade

Resenha:

Autores: Caio César Fernandes da Cruz Diego David Braga Ribeiro Jean Philippe de Oliveira Dias Leonardo David Braga dos Santos Ricardo Rodrigues de Souza Rodrigo Lucas da Silva Oliveira Tiago Hudson da Silva Oliveira
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O capitalismo “pesado e leve” pode ser classificado com o citado “discurso de Joshua”, onde há o pensamento de “ordem” que é a regra que deveria ser seguida. Poderíamos classificar um outro caminho chamado desordem, essa era uma exceção no mundo do “discurso de Joshua” (aqui o mundo é organizado e delimitado por fronteiras impenetráveis. Tudo nesse mundo serve a algum propósito, e a própria ordem é, ela mesma, seu próprio propósito). O pensamento Fordista aparece como a forma mais clara de demonstrar a autoconsciência da sociedade moderna em sua fase “pesada” ou “sólida”. Havia uma corrente invisível que prendia os trabalhadores a seus lugares e impedia sua mobilidade, era o que Cohen afirma ser o coração do Fordismo.

Na mudança do capitalismo “pesado” para “leve” uma nova incerteza aparece: o fato de não saber os fins, em lugar da incerteza tradicional de não saber os meios; o pensamento de agora é decidir diante dos riscos quais são as metas desejadas para se conseguir e quais fins teria maiores prioridades. Este capitalismo “leve” é obcecado por valores, poderia ver agora um mundo como uma variedade infinita de possibilidades.

A sensação de liberdade neste momento é grande, o indivíduo tem a possibilidade de decidir o que fazer, em que trabalhar, qual futuro ele quer ter. Sua fluidez neste novo mundo traz ao indivíduo a capacidade de ser inteiramente livre, mas toda essa idéia de liberdade implica em um

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