Resumo de economia brasileira contemporânea do psi ao milagre

3628 palavras 15 páginas
PSI – Processo de substituição de informações
Antecedentes:
A queda na demanda e nos preços do café devido a grande depressão de 29 foi acompanhada de uma reversão dos fluxos de capital o que gerou uma crise no balanço de pagamentos do Brasil, pois as exportações caíram e a balança de capital passou a ser negativa. Em função da crise e em resposta a ela, neste período ocorreu o deslocamento do centro dinâmico da economia brasileira da demanda externa para o mercado interno (mais precisamente para o consumo e o investimento doméstico). O setor industrial passa a ganhar espaço em detrimento ao setor agrícola na geração de valor adicionado na economia. A política do governo frente à crise se baseou na adoção de duas políticas. A
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Conclusão: Como a geração de divisas ia sendo dificultada o PSI só se tornava viável com o recurso ao capital estrangeiro (seja como divida externa, ou como investimento direto).

2- Aumento da participação do estado: Adequação do arcabouço institucional à indústria (legislação trabalhista, criação de agências estatais); geração de infra-estrutura básica (transporte e energia); fornecimento dos insumos básicos de forma a atuar complementando o setor privado (CSN, Petrobrás, CVRD, etc) e gerando uma tendência ao déficit público; captação e distribuição de poupança, atribuições de intermediário financeiro (BB, BNDE).

3- Aumento do grau de concentração de renda: Em função do êxodo rural havia um desequilíbrio no mercado de trabalho com excesso de oferta para mão de obra pouco qualificada e baixos salários. O inverso ocorria no mercado de mão de obra qualificada; o capital intensivo do investimento industrial não permitia grande geração de emprego no setor urbano sem contar que o protecionismo e a concentração industrial permitiam preços elevados e altas margens de lucro para as indústrias.

4- Escassez de fontes de financiamento: a quase inexistência de um sistema financeiro em decorrência da “lei da Usura”, o que desestimulava a poupança; e a ausência de uma reforma tributária ampla apesar das mudanças ocorridas na economia brasileira. Como o Estado se financiava? Com recursos tributários, poupanças compulsórias (como recursos da

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