Resumo detalhado por capítulo de "os maias" de eça de queirós

9340 palavras 38 páginas
Os Maias
(1888)
Eça de Queirós (1845-1900)

Capítulo I
E
ste romance começa no ano de 1875 com a descrição de uma das casas da família Maia – o Ramalhete. Depois retrocede-se a 1820 à juventude de Afonso da Maia. Este, com os seus ideais liberais, foi expulso de casa pelo próprio pai que não tolerava jacobinos. Depois de fazerem as pazes, partiu para Inglaterra.
Com a morte do pai regressou a Lisboa, altura em que conheceu Maria Eduarda Runa, filha do conde de Runa. Casou com ela e teve um filho, partindo para Inglaterra, país que adorava. No entanto, a sua esposa não era da mesma opinião e vivia triste – odiava o idioma bárbaro e o facto de não se praticar a religião católica, para não falar do frio que lá se sentia. Por odiar
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Com o passar das horas, Pedro parecia ir-se acalmando, mas ainda assim Afonso sentia-se preocupado com o que ele pudesse vir a fazer. De repente, soa um tiro na casa – todos acudiram ao quarto de Pedro, onde ele já estava morto, deixando uma carta ao pai. Daí a dias, Afonso e o neto partiram para Santa Olávia, deixando a casa de Benfica fechada.
Capítulo III Anos passaram e Carlos foi crescendo, em Santa Olávia, e com uma educação bem diferente da de seu pai, Pedro – em vez da educação à portuguesa que Pedro tivera e o tinha tornado um fraco de espírito, teve antes uma educação à inglesa, desprendida dos valores religiosos e virada para o treino físico. Para tal, fora contratado um preceptor inglês, o Sr. Brown. O miúdo de madrugada já estava na quinta; almoçava às sete e jantava à uma. Os hábitos de Carlos eram então muito diferentes e criticados pelos vizinhos, essencialmente pelas Silveiras, e pelo abade que não se conformava com uma educação em que a cartilha e o latim eram substituídos pelo trampolim. Enquanto isso, o pequeno Carlos já tinha o seu amor: Teresinha Silveira, sua vizinha, que tinha um irmão, o Eusebiozinho que era “torturado” por Carlos. Eusebiosinho era o típico menino português – culto mas fraco, o que lhe dava direito a ser gozado por Carlos.
Entretanto, Vilaça, o procurador da família, conta a Afonso que Maria Monforte tinha sido vista em Paris por Alencar. Este falara com ela e ficara a

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