Resumo do o panoptismo

2381 palavras 10 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA – CAMPUS FLORESTAL
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO

O Panoptismo
No fim do século XVII, tomaram as medidas necessárias, quando se declarava a peste de uma cidade, e o policiamento era claro, dividiam a cidade em quarteirões onde se estabelece um intendente e onde varias ruas eram colocadas sob a autoridade de um síndico que ficava por conta de vigia-las. Em caso de ocorrer punição, era pena de morte. O próprio sindico fecha, por fora a porta de cada casa, leva a chave que é entregue ao intendente de quarteirão, que a conservava até o fim da quarentena.
Para que não haja comunicação entre os fornecedores e os habitantes, para a entrega de alimentos, foi preparado entre a rua e o interior das casas, pequenos
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Um é de uma comunidade pura, o outro, o de uma sociedade disciplinar. Duas maneiras de exercer poder sobre os homens, de controlar suas relações, de desmanchar suas perigosas misturas. A cidade pestilenta, atravessada inteira pela hierarquia, pela vigilância, pelo olhar, pela comunicação, a cidade imobilizada no funcionamento de um poder extensivo que age de maneira diversa sobre todos os corpos individuais – é a utopia da cidade perfeitamente governada.
Já era do século XIX fizeram um local de exclusão de mendigos, vagabundos, loucos, violentos da sociedade, que eram a população real, a técnica de poder própria do “quadriculamento” disciplinar..Um conjunto de técnicas que assumem uma tarefa de controlar e corrigir esses infratores. Com isso Bentham criou uma figura arquetetural na que era periferia uma construção circular obtendo no centro uma torre esta é vazada de largas janelas que se abrem sobre a face interna do anel; a construção é dividida em celas, cada uma atravessando toda a espessura da construção; elas têm duas janelas, uma pra o interior, correspondendo às janelas da torre; outra, que dá párea o exterior, permite que a luz atravesse a cela do lado a lado. Basta então colocar um vigia na torre central, e em cada cela traçar um louco, um doente, um condenado, um operário ou um escolar. Pelo efeito da contraluz, pode-se perceber da torre, recortando-se exatamente sobre a claridade, as pequenas

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