Resumo do problema cosmológico - b. mondin

902 palavras 4 páginas
O problema cosmológico refere-se ao mundo e foi um dos primeiros que a mente humana se colocou. Os principais aspectos do problema cosmológico são sua origem, seus elementos constitutivos fundamentais, sua duração e seu fim último.
Para solução desses problemas, pode-se formular um duplo discurso: científico e filosófico. O científico propõe-se uma descrição dos fenômenos, interpretando-os segundo critérios lógicos, destinados a estabelecer entre eles uma ordem uma estrutura, uma lei de conservação e de evolução.
Já o filosófico apresenta-se uma interpretação geral dos fenômenos do universo, em sua natureza essencial, em suas propriedades, em seu fundamento último. Essa distinção tornou-se possível apenas com o surgimento das ciências
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Segundo ele, a transformação se deve à tensão das coisas em direção a sua meta última: Deus e à constituição das coisas materiais: matéria e forma. Em função disso, Aristóteles deduz a necessidade de um Motor imóvel, que provoca todos os movimentos desse mundo, pois ele acredita que tudo que é movido, é movido por outro.
Demócrito e Epicuro acreditam de modo diferente de Platão e Aristóteles, para eles o mundo é constituído por uma profusão infinita de átomos ou elementos fisicamente invisíveis. Os pensadores cristãos, para explicar a estrutura intrínseca usualmente referem-se à doutrina aristotélica, e para explicar a origem do mundo recorrem à noção bíblica da criação. Na época moderna (Humanismo e Renascimento), as explicações são meras fantasias, inspiradas em pensadores gregos.
Já Galileu se concentra nos fenômenos e leis que regulam as coisas, divulgando ainda uma nova visão do universo (a copernicana), na qual o centro do universo é o sol (heliocentrismo), e origina o mecanicismo, no qual as plantas e os animais não desenvolvem determinadas características porque são dotados de alma, mas simplesmente porque são dotados de elementos físicos capazes de desenvolver movimentos mais ou menos complexos. O mecanicismo nunca conseguiu extirpar o vitalismo, mas nele se inspiram as teorias cinética e molecular.
Em nosso século, com novos instrumentos de pesquisa, pode-se individualizar os elementos constitutivos ínfimos da matéria e alcançar corpos celestes

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