SAÚDE OCUPACIONAL

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Docente: Pierre Pimentel 80 Horas.

“(...) dançou e gargalhou como se ouvisse música E tropeçou no céu como se fosse um bêbado E flutuou no ar como se fosse um pássaro E se acabou no chão como um pacote flácido Agonizou no meio do passeio público Morreu na contramão atrapalhando o tráfego Morreu na contramão atrapalhando o sábado”. “Chico Buarque” …exibir mais conteúdo…

Não podemos nos ater somente na regulamentação em vigor que está muito centrada no conceito de saúde, apenas como ausência de doenças, sem valsar no bem-estar psicossocial. Continua muito arraigada a idéia a qual se deve repor o prejuízo à saúde com adicionais monetários, de forma na realidade até institucionalizada por leis. Com isso, muitos trabalhadores lutam por adicionais de insalubridade, periculosidade, etc, esquecendo-se do bem maior que é o direito de trabalhar em condições seguras, higiênicas e saudáveis. A saúde ocupacional merece atenção multidisciplinar e o êxito de qualquer programa de controle de saúde, só será possível com a co-responsabilidade de todos profissionais habilitados na área, dos trabalhadores e inclusive do próprio trabalhador. Frente a estas considerações, devemos direcionar nossas ações para uma visão mais abrangente da área. Os acidentes de trabalho e as doenças relacionadas com o trabalho e as ocupacionais acarretam sérias conseqüências para as empresas/instituições, tanto no campo do direito como na dimensão entendida pela OMS: "a saúde é um estado de total bem-estar, físico, mental e social e não constitui somente uma ausência de doença ou de enfermidade." As exigências da área ocupacional, hoje, são grandes e desafiadoras, mas devemos ter a preocupação de proporcionar aos trabalhadores, um serviço mais humanizado, preocupado com os envolvimentos e