Sobre A Verdade E A Mentira No Sentido Extramoral

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Este artigo tem por finalidade apresentar aspectos analisados no contexto da obra de Nietzsche, “Verdade e Mentira no Sentido Extra-moral” com foco no intelecto, moral, princípio da razão, linguagem, palavras, metáforas, leis da natureza, convenção, ciência, felicidade e sofrimento, ilusão, conceitos, satisfação, desprezo à abstração e insensibilidade ao evento fático.
No dizer sempre expressivo de Nietzsche, o intelecto humano que repousa no berço esplêndido da natureza, é, de fato, o responsável em auxiliar os seres mais desfavorecidos. Essa trilogia, orgulho + conhecimento + percepção, causa no homem um efeito embriagador, que cega e entorpece os sentidos, enganando-os acerca do sentido axiológico da existência. Através do “olhar” de Nietzsche, descobre-se a verdade e mentira no sentido extra-moral. É inegável, de fato, que a ilusão é um efeito mais comum sob esse enfoque.

Interessante se faz notar que o intelecto age por sua vez, como meio de conservar e manter o indivíduo na sociedade. Utiliza ainda, a força da dissimulação, que é uma “semente” que adubada, produz os mais variados tipos de frutos, inclusive, a ilusão, lisonja, mentira, calúnia, ostentação etc.

O glamour de viver uma vida utópica, ostentando uma realidade irreal, mostrando um status alienado, leva o homem a viver perigosamente, nutrindo a própria vaidade em um eterno prazer frente ao “outro”, em uma constante justificativa inconcebível de afirmação da verdade que é mentira.

Contudo, os homens

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