Stuart mill

3102 palavras 13 páginas
Introdução John Stuart Mill (1806 – 1873), filósofo e economista, foi o último autor clássico e que deu origem, através de suas obras, a teoria marginalista. Por isso ele é considerado um autor de transição.
Stuart Mill disse ser discípulo de David Ricardo, que foi fortemente estimulado por James Mill. Stuart Mill, embora tenha concordado inicialmente com a teoria Ricardiana de renda e valor-trabalho, reformulou esta teoria recusando-se expressar o trabalho como base exclusiva de valor, pois para Mill a troca não poderia ser feia baseada apenas na mão-de-obra empregada em determinada mercadoria.
Mill também disse ser discípulo de Jeremy Bentham, que participou diretamente de sua educação com seu pai, James Mill. Mas apesar Mill
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Incluindo aqui o trabalho que resulte em produtos materiais e habilidades adquiridas por seres humanos que possa ser utilizada como meio para adquirir riqueza em um sentido natural.
Trabalho improdutivo: é o que não termina na criação de riqueza material.
É todo trabalho que termina no prazer imediato, sem qualquer aumento do estoque acumulado de meios permanentes de entretenimento. Ou seja, aquele que não fornece um aumento de produtos materiais.
Exemplo: o trabalho de salvar a vida de um amigo não é produtivo, a menos que o amigo seja um trabalhador produtivo e produza mais do que consome.
Conclui-se que no primeiro livro, Mill dá ênfase a três elementos:
Riqueza: como coisas úteis que possuem valor de troca, incluindo apenas os objetos materiais que podem ser acumulados.
Trabalho produtivo: porque produz riqueza material direta ou indiretamente.
Capital: que resulta da poupança de produtos acumulados de trabalhos materiais, requisito sem o qual não há possibilidade de operações produtivas que vá além das fases iniciais, pobres e insuficientes da atividade primitiva.
Mill considerava o trabalho produtivo como o que produzia riqueza, a qual deveria ser suscetível a acumulação. Podemos ver isso quando ele escreve que “não há uma violação tão clara e positiva do uso comum em considerar riqueza qualquer produto que seja útil e ao mesmo tempo suscetível de ser acumulado” (Ibid., p.102) .

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