Tudo começou com maquiavel: as concepções de estado em marx, engels, lênin e gramsci.

1568 palavras 7 páginas
Referência:

GRUPPI, Luciano. Tudo começou com Maquiavel: As concepções de Estado em Marx, Engels, Lênin e Gramsci. Porto Alegre: L&PM, 1986

1. Sobre o autor Morreu, em agosto de 2003, Luciano Gruppi, estudioso, militante e dirigente político comunista italiano. Estudioso do marxismo (Marx, Lenin, Gramsci, Togliatti), autor de inúmeros livros, alguns dos quais traduzidos no Brasil (O conceito de hegemonia em Gramsci, Tudo começou com Maquiavel), Gruppi trabalhou sempre no âmbito dos “aparelhos de hegemonia” do antigo PCI, desempenhando funções de relevo na política cultural deste partido, na revista Critica marxista e na escola central de partido em Frattocchie. Nesta última função, também escreveu uma Introdução ao
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Para reconquistar essa unidade, diz que é preciso superar essa separação entre o homem e o cidadão. Para Marx, o processo revolucionário de transformação da sociedade está na conquista do poder. Marx também teve o mérito no modo de enxergar a relação sociedade civil e sociedade política. Para ele, sociedade política (Estado) era a expressão da sociedade civil (entendida aqui como o conjunto das relações econômicas). Gramsci, mais tarde, irá dizer que sociedade civil e sociedade política estão intimamente ligadas, que elas encontram-se separadas apenas por questões metodológicas. Diferentemente de Hegel, Marx afirma que a sociedade civil, entendida como o conjunto de relações econômicas é que explica o surgimento do Estado, seu caráter, suas leis e assim por diante. É a partir daí que se tem um verdadeiro fundamento acerca de uma Teoria do Estado, embora ainda falte em Marx a elaboração orgânica dessa Teoria. Porém, sua visão de que a estrutura econômica é a base do Estado foi o que permitiu um grande avanço na construção da Teoria do Estado Moderno, realista e não apenas ideológico, para esconder os interesses da classe dominante.

4. Opinião A obra fada do surgimento e da consolidação do Estado moderno. É escrita com um texto enxuto e é indispensável tanto para quem realiza estudo sistemático sobre as questões da política e do Estado moderno, fala também da falta

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