Evolução do conceito de temperatura e calor
Provavelmente quem primeiro tentou desvendar o “mistério do fogo foi o homem das cavernas, ao usar o fogo pra se aquecer e cozinhar. Os filósofos gregos acreditavam que o fogo, ao lado da aguas, da terra e do ar, era um dos elementos formadores da natureza. E essa ideia foi aceita por quase dois mil anos, incluindo-se nesse período os alquimistas, que admitiam que o fogo tinha um poder extraordinário para leva-los a pedra filosofal e Eliseir da vida.
Somente em 1661, o químico irlandês Robet Boule, combateu as ideias dos alquimistas, emitindo com precisão o conceito de elemento químico. Porém Boule ainda incluía o fogo como um desses elementos.
Alguns anos depois, o médico do reio da Prússia, George Stahl criou a ideia de Flogístico, que, segundo ele, era o princípio do fogo. Quando um corpo era aquecido, ele recebia Flogístico e quando ele se resfriava, perdia. O inglês Joseph Prietley era liberal na política e na religião, mas conservador quando se tratava da ciência, ele defendia a teoria criada por Stahl sobre o Flogístico. Porém, quando descobriu o oxigênio, permitiu ao químico francês Antônio – Lautent Lavoiser derrubar de uma vez por todas a teoria do Flogístico, em 1777, explicando a combustão como uma simples reação do oxigênio.
Para descrever o elemento imponderável responsável pelo aquecimento dos corpos, por algumas reações e por outros fenômenos, Lavoiser introduziu o termo calórico. Junto com Pierre – Simon