resenha do livro Teoria da História

1495 palavras 6 páginas
BARROS. José D'Assunção. Teoria da História, 2 volumes. Os primeiros paradigmas: positivismo e historicismo. Petrópolis: Editoras Vozes, 2011. (capítulo II e III. Pág. 73 á 151).

José D’ Assunção Barros é historiador e professor de História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense.
Segundo o autor o Positivismo do século XIX absorve suas características principais do Iluminismo do século XVIII. A principal característica é a necessidade de encontrar “leis gerais ou os padrões”.
A idéia de que todas as sociedades podiam se tornar uma, podia levar alguns iluministas a não enxergarem características de cada sociedade que traz identidade a elas fazendo com que a
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Ordem, Progresso?).
Sua meta era a conciliação das classes.
Essa idéia de progresso seria para de certa forma iludir as classes mais baixas, pois este conceito vem com uma interpretação de que algo melhor esta por vir e que devemos sempre esperar o melhor acontecer, por isso apoiar os avanços tecnológicos mesmo não sendo para todas as classes.
Essa conciliação de classes na verdade era nada mais do que a classe operária se render à classe industrial, ou seja, manda quem pode obedece quem tem juízo...
Do mesmo modo que o Positivismo francês é tido como uma reconfiguração iluminista o Historicismo alemão tem uma ligação com a afirmação de Estados Nacionais do séc. XIX. Desde o inicio o Historicismo é muito conservador porem não representará a burguesia industrial, mas sim de grandes estatais que financiam suas obras e projetos historiográficos. Os historicistas alemães se preocupam com dois fatores a realização da unificação alemã e uma modernização sem grandes revoluções arriscadas.
Os historicistas alemães não desprezavam nenhuma época, pois todas eram importantes e deveriam seguir um critério de análise para que seus valores fossem preservados, e cada nação entendida como única. Seguindo esse raciocínio o Historicismo alemão elabora uma história nacionalista e não universalista como outras visões.
Barros afirma que tanto o Positivismo quanto o Historicismo foram necessidades de uma época que caminhava para uma modernização política e que tinha que

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