resenha serviço social sociedade e alienação martinelli

5820 palavras 24 páginas
Resenha do Livro "Serviço Social: identidade e alienação"
Serviço Social

MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. – 10 ed. – São Paulo: Cortez, 2007.

INTRODUÇÂO A autora Maria Lúcia Martinelli traz em sua tese de doutorado a busca pelo aprofundamento do estudo de questões teóricas do Serviço Social através da Filosofia e da História. O Serviço Social transforma-se em um modelo para as demais áreas de atuação e formação de profissionais na área do social. Ao mesmo tempo, em que o Assistente Social era o profissional da transformação social com algumas contradições internas, o ser assistente social acabava sendo o mesmo que não ser. A autora enfatiza a perda em si mesmo do
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Nas sociedades medievais as relações de trocas eram simples, e surge aí o desenvolvimento do capitalismo mercantil, onde as relações de produção no campo são dadas por trocas e passam a ter como objetivo acumular riqueza, ocasionando assim a separação entre o produtor e os meios de produção fazendo com que acontecesse a divisão do trabalho, onde o dono da terra se transforma em comerciante ou mercador passando em seguida a atacadista fazendo com que os burgueses se tornem uma classe cada vez mais próspera, passando a controlar o mercado urbano através de seus monopólios.

Os séculos XIV e XV são marcados pelo aumento do poder dessas oligarquias burguesas, quanto mais riqueza acumulada maior seu poder político, o que permitia aos burgueses um maior controle exclusivo sobre o governo urbano tornando-os assim cada vez mais prósperos.O trabalho assalariado e a subordinação do trabalhador ao capital mercantil tornam-se usuais e frequentes, pois para promover a subsistência familiar o indivíduo precisava submeter-se ao trabalho assalariado. Portanto o indivíduo passa de camponês a “tecelão agrícola” daí para tecelão e em seguida para trabalhador assalariado. Já na segunda metade do século XVI eram chamados de trabalhadores assalariados, portanto como proletários.

Os camponeses foram expulsos de suas terras e foram subordinados às exigências dos donos do capital que se pautavam na legislação promulgada pelo Parlamento Inglês

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