tom kemp

2442 palavras 10 páginas
TOM KEMP, INDUSTRIALIZAÇÃO BRITANICA E EUROPEIA.
A Grã Bretanha foi o pioneiro dos países da Europa a se industrializar. Foi em terra britânica que os fatores físicos, sociais e culturais se revelaram como mais favoráveis para a evolução autônoma das forças econômicas básicas que geraram a industrialização. As condições vantajosas que permitiram aos empresários britânicos serem os primeiros neste particular persistiram durante muito tempo. Na grã Bretanha a industrialização não foi resultado de um projeto ou de um programa preestabelecidos. Resultou unicamente das operações de uma boa serie de firmas comerciais competitivas que, espontaneamente, procuraram defender os seus próprios interesses, num clima extremamente favorável a
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Contudo, a grã Bretanha pertencia culturalmente a Europa e algumas destas condições provinham de fontes que o continente partilhava. Outras circunstâncias (políticas, religiosas e sócias) conjugaram-se para deter o desenvolvimento no continente e para estimular a grã Bretanha, e, portanto tornar prioritária e original a revolução industrial britânica. Os agentes ativos desse processo de industrialização eram homens interessados em comprar e vender na busca do lucro. A expansão de mercados era uma condição para a aplicação de novas técnicas na organização da produção. Os possuidores de capital, dependiam portanto, da existência de um fornecimento de trabalho, assegurado por gente que era obrigada a trabalhar para receber um salário, pois não havia outro meio de sobreviver. Os principais problemas da industrialização surgem pelo fato dessa classe ser recrutada a partir dos antigos tipos de emprego e era necessário adapta-la à exigência da nova tecnologia. Uma condição vital para a industrialização era que existisse uma força de trabalho livre de gente disposta em mudar-se para ocupações escolhidas pelos patrões. O empresário era a peça central no processo de industrialização, era obrigado a acumular mercadoria para se manter na competição, e por isso era receptivo a melhorias técnicas. Era o agente humano da mudança na indústria.

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