Filosofia e Mitologia

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    • O anjo melancólico- Ensaio sobre o conceito de Alegoria na Obra de Walter Benjamin

      Esta obra resulta de uma dissertação de mestrado, redigida no ano de 1997 e apresentada e defendida em Março de 1998. Para facilitar a sua leitura, foram alterados alguns aspectos, tendo sido traduzidas as passagens e citações utilizadas e comentadas, ao longo do trabalho, além do que foram igualmente acrescentadas informações bibliográficas que, entretanto, consubstancializaram uma reactualização desta obra. Pensa-se que, desta forma, se torna mais fácil o caminho, para os que procuram, por um lado, através deste livro, iniciar-se na obra e pensamento de Walter Benjamin e, por outro, confrontar os seus pontos de vista com os que aqui são expostos e defendidos.

      (Adicionado: 3ªf Set 23 2008 | Visitas: 80 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • O olhar segundo Jean-Paul Sartre

      Influenciado por Hegel, Husserl, Heidegger, Marx e Descartes, Sartre, o primeiro fenomenólogo francês, é muito apreciado por sua capacidade de ter sido filósofo, literato e político engajado ao mesmo tempo. Sua obra principal, base do existencialismo, é o Ser e o Nada, publicado em 1943, onde ele dedica um item à questão do olhar, ao qual atribui um lugar de suma importância para a constituição do ser. Segundo ele, o olhar mascara os olhos, pois desde o momento em que o percebemos, os olhos são colocados em segundo plano. Este olhar não está ligado a uma forma determinada. Não é somente a convergência dos glóbulos oculares, mas uma manifestação de tudo que o lembre (barulho de passos, ranger de portas, etc), assim sendo, quando percebemos o olhar, deixamos de perceber os olhos. O olhar não é neutro, ele me avalia e me atribui julgamentos de valores que são, ao mesmo tempo, verdadeiros e falsos, e por isso o outrem me constitui através de seu olhar.

      (Adicionado: 3ªf Set 23 2008 | Visitas: 81 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Diálogo, igualdade e liberdade

      Sabe-se que a ética discursiva (também chamada ética comunicativa) se desenvolve a partir dos trabalhos de dois filósofos alemães : Apel e Habermas. Dizem que o objetivo próprio da linguagem é a comunicação , como algo contraposto aos fins estratégicos, manipuladores. No primeiro caso, as pessoas que dialogam se reconhecem mutuamente como seres capazes de argumentação racional, como cidadãos livres e iguais em direitos. Apesar de que esta ética não se ocupa dos conteúdos morais senão somente dos procedimentos para chegar a acordos racionais , tem seu atrativo. Que bonito é dialogar, sem imposições e com respeito mútuo! Que feio e autoritário é rechaçar o diálogo.

      (Adicionado: 6ªf Set 19 2008 | Visitas: 88 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Figuração cinematográfica de São Sebastião, mito gay

      No mito de São Sebastião – santo católico, patrono dos soldados, dos pestilentos, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro e, pós-modernamente, patrono gay -, misturam-se alguns mitos clássicos: Apolo, Dioniso, Prometeu, Cupido e Narciso. Aqui, recortamos uma concepção ampla do que seja o mito: “O mito é uma narrativa. É um discurso, uma fala. É uma forma de as sociedades espelharem suas contradições, exprimirem seus paradoxos, dúvidas e inquietações. Pode ser visto como uma possibilidade de se refletir sobre a existência, o cosmos, as situações de ‘estar no mundo’ ou as relações sociais”. Dito de outra maneira: “Os mitos são obras de arte, como os sonhos, modelos de todas as obras de arte (...).

      (Adicionado: 6ªf Set 19 2008 | Visitas: 86 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Lukács e Heller: a centralidade do trabalho

      O debate contemporâneo envolvendo a categoria trabalho e sua centralidade para o mundo dos homens se transformou, em pouco mais de uma década, em um tema obrigatório das ciências sociais e da filosofia. E não por acaso: este talvez seja o item da agenda contemporânea que melhor polarize os impasses teóricos e políticos dos nossos dias. Por um lado, aqueles que questionam a vigência hoje da centralidade política da classe operária conceberam esta oportunidade como propícia para refutarem os fundamentos teóricos marxistas; por outro lado, entre os que afirmam a centralidade política dos operários, concebeu-se o enfrentamento com as novas teorizações que questionavam o marxismo como uma tarefa política de defesa da categoria trabalho enquanto central para a sociabilidade.

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    • Tudo ou nada: Para Além do Capital de I. Mészáros

      Trotsky, em um dos seus belos momentos, definiu o revolucionário como aquele que alarga as fronteiras do possível. A leitura de Beyond Capital 2, o último livro de Istvan Mészáros, tem um impacto equivalente: nos remete a novos horizontes. Envolvidos, como estamos, na luta defensiva contra a maré contra- revolucionária dos nossos dias, presos a uma estratégia defensiva que se tornou como uma nossa "segunda natureza", pressionados por uma crise teórica de enormes proporções, que se revela na incapacidade generalizada, não apenas de compreender o presente, mas mesmo de se apoderar do patrimônio teórico do passado; - nesse contexto o livro de Mészáros oferece questionamentos os mais radicais, e argumentos os mais convincentes de que nenhuma acumulação é possível, no sentido de superar o capital, se não adotarmos uma estratégia socialista ofensiva, que articule, já e agora, os problemas cotidianos com a necessária (veremos a ordem dessa necessidade) superação do capital. Não se trata de desconsiderar as mediações, digamos, táticas, imprescindíveis para que um projeto revolucionário possa se transformar em um patrimônio do trabalhadores - mas de avaliar tais mediações a partir de um referencial que vá para além do capital, de modo a que possam efetivamente ser mediações entre o presente e a sociedade emancipada, e não meramente mediações entre distintas formas de regência do capital. Em Mészáros não há, como ocorre em muitos discursos "maximalistas", qualquer desprezo pelas mediações conjunturais, táticas.

      (Adicionado: 5ªf Set 11 2008 | Visitas: 104 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • O amor como fundamento legitimador do Direito

      Segundo a mitologia grega, quando do nascimento do universo o que prevalecia era o vazio da desorganização inicial, ou seja, as entidades, os seres, as coisas e os sentimentos encontravam-se todos segregados. Nesse contexto, então, foi que o Amor, o qual era representado por Eros (e por Cupido, na mitologia romana), filho de Afrodite e Ares, apareceu como a força de natureza espiritual que presidiu a coesão de todo o universo logo após o seu surgimento. Com efeito, o Amor é expressão de conciliação, de mediação, frente à segregação do universo, é o anseio do homem, como assevera Platão , por uma totalidade do ser, representando o processo de aperfeiçoamento do próprio eu. De outra maneira, desta feita segundo Sócrates, o amor é “um desejo de qualquer coisa que não se tem e que se deseja ter”.

      (Adicionado: 4ªf Set 10 2008 | Visitas: 89 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • O reflexo como "não ser" na ontologia de Lukács: uma polêmica de décadas

      Ao falecer, em 1971, György Lukács deixou dois manuscritos intitulados Para a Ontologia do Ser Social e os Prolegômenos à Ontologia do Ser Social (respectivamente, a «Grande» e a «Pequena Ontologia»). Como é sabido, o terreno da investigação ontológica foi o escolhido por Lukács para, no contexto contemporâneo, reafirmar as teses de Marx acerca da radical historicidade e sociabilidade do mundo dos homens e para demonstrar a possibilidade ontológica (que não deve ser confundida com possibilidade imediata) da revolução socialista. É difícil exagerar o caráter polêmico, nos dias em que vivemos, de uma tal démarché. Não apenas a discussão ontológica parece ser um contra-senso após toda a crítica moderna à ontologia medieval, com também postular a possibilidade ontológica da subversão revolucionária da ordem capitalista vai de encontro ao main stream da produção teórica dos nossos dias. Não é de se estranhar, portanto, que os últimos escritos de Lukács tenham sido recebidos quase sempre com surpresa, para dizer o mínimo.

      (Adicionado: 4ªf Set 10 2008 | Visitas: 86 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Praticismo, Alienação e Individuação

      Lukács, no seu conhecido ensaio «Marx e o problema da decadência ideológica», afirma que, por ter ultrapassado historicamente seu período revolucionário, a burguesia não mais produz a melhor teoria, aquela capaz de abarcar, nos limites do desenvolvimento do gênero humano, a totalidade do existente. A burguesia teria se convertido numa classe contra-revolucionária, cuja concepção de mundo (Weltanschauung) não mais poderia ser ciência, apenas deformação do real. Lukács, certamente, não endossa a tresloucada tese segundo a qual a burguesia não pode produzir toda e qualquer ciência, arte, filosofia, etc. Para o filósofo húngaro, ela o faz apenas e tão-somente em setores parciais (a totalidade é uma dimensão a ela interdita) e com um alcance muito menor que o possibilitado pelo atual desenvolvimento das forças produtivas.

      (Adicionado: 4ªf Set 10 2008 | Visitas: 76 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Metafísica e religião na experiência pós-moderna: uma reflexão sobre o pensiero debole de Gianni Vat

      O retorno da religião no presente. Morte da religião ou a sua transfiguração. A imagem da religiosidade pós-moderna. A mensagem cristã: a propósito da dissolução da metafísica. Este trabalho pretende refletir, com base no pensamento de Gianni Vattimo, a problemática do retorno da Religião, visto que adquire relevância no cenário filosófico contemporâneo: o fim da Metafísica na experiência da Pós-modernidade. Para tanto, busca-se investigar o que possibilitou tal retorno da Religião, mesmo em tempos de secularização. A ciência que tinha por pretensão desfundar a Religião também encontra o seu limite: algo que conferiu ao pensamento moderno certa desilusão, instaurando uma busca de identidade do pensamento ocidental (particularmente o Europeu). Este "caminho de retorno" feito pelo pensamento ocidental deparou-se com o encontro de suas raízes originariamente cristãs. Desse modo, a ausência de fundamentos torna-se característica do pensamento pós-moderno, uma vez que a Modernidade caracterizava-se pela constante superação e pela categoria do "novo", ou seja, a presença de uma concepção linear da história. Com a Pós-modernidade, esta categoria não mais se sustenta e a história pode ser compreendida como interpretação. Este caráter hermenêutico identificado neste momento pós-moderno da história compreende, pois, que os "fatos" agora são reduzidos à mensagem. Tal concepção implica em outro modo ou proposta de um agir moral e ético, que abrange desde as relações mais simples, passando pela real possibilidade de um debate ecumênico e inter-religioso, assim como outro modelo de experienciar a ética cristã, em especial, no que concerne à sua moral sexual. Será exposto nos textos a seguir como o conceito do pensiero debole (ou o pensamento fraco) alcançou tal conclusão e como a filosofia pode, uma vez mais, discutir a questão de Deus, do ser, do ente, sem incorrer em um discurso meramente religioso, mas, ao contrário, compreender que semelhante debate exige um diálogo dotado de racionalidade, criticidade e verdadeiramente filosófico.

      (Adicionado: 4ªf Jul 16 2008 | Visitas: 166 | Colocação: 7.00 | Votos: 1) Avaliar
    • Refletindo sobre a prática de ensino de Filosofia no Ensino Médio: uma experiência no ensinar a pens

      A contradição entre a expectativa inicial e a prática educativa. A democracia em sala de aula e o risco do basismo. A avaliação participativa: uma idéia democrática num contexto de condicionamentos. O trabalho planejado a partir de temas geradores. O presente texto é resultado de uma experiência de regência de classe com a disciplina de Filosofia em Escola de Ensino Médio, na cidade de Santa Rosa, Estado do Rio Grande do Sul. Na época, um conjunto de questões estava emergente e, como não tínhamos referências de uma prática já existente, que fosse coerente com as nossas expectativas, na qual pudéssemos basear nossa ação, fomos desafiados a construir uma proposta que pudesse ser adequada à realidade local. Durante a elaboração da proposta de ensino, optamos em integrar os alunos em nossas atividades de planejamento e sistematização, motivando o grupo envolvido para a elaboração teórica, considerando a construção de propostas para a educação um desafio para a própria disciplina de Filosofia.

      (Adicionado: 6ªf Mar 07 2008 | Visitas: 209 | Colocação: 10.00 | Votos: 1) Avaliar
    • Desafios da prática de ensino de Filosofia no Ensino Fundamental

      A Filosofia como reflexão crítica da realidade. O contexto da experiência prátic. A Filosofia e as relações interativas em sala de aula. Referências bibliográficas. O Conselho de Alunos: uma idéia inovadora e conflituosa. O significado da prática e sua contribuição para a superação do contexto. O desafio da contínua reconstrução da proposta pedagógica. Os desafios da atualidade exigem cada vez mais criatividade e dinamicidade dos trabalhadores em educação, de forma que a reflexão da prática educativa pode ser compreendida como princípio edificador de mudanças. Nesse sentido, nos propomos a refletir nossa experiência prática realizada com alunos de 8ª. Série do Ensino Fundamental, em escola privada, na cidade de Santa Rosa – RS. Ao invés de compreender a Filosofia como uma disciplina de conteúdo e programa restrito, procuramos construir uma compreensão nova para o exercício de sua prática. Entendemos que a Filosofia pode cumprir um papel fundamental enquanto método de trabalho em educação, no sentido de estabelecer um espaço de construção da unidade entre os diversos campos do conhecimento existentes na escola, desenvolvendo uma nova relação de aprendizagem com os alunos, através de uma visão interdisciplinar e transdisciplinar da realidade.

      (Adicionado: 4ªf Mar 05 2008 | Visitas: 190 | Colocação: 1.00 | Votos: 1) Avaliar
    • A crítica da hermenêutica e a hermenêutica da crítica

      A hermenêutica das tradições. A crítica das ideologias. A construção da síntese: a tarefa filosófica anunciada por Paul Ricoeur. A hermenêutica e a dialética têm sido o centro do debate sobre método em filosofia da atualidade. A "reviravolta pragmático-lingüística"2 na filosofia marcou profundamente a cultura contemporânea, de tal forma que podemos afirmar a emergência da hermenêutica das tradições, de Hans-Georg Gadamer, e da crítica das ideologias, proposta por Jürgen Habermas, como dois grandes paradigmas de nosso tempo. As duas proposições têm sido consideradas como contraditórias, no momento em que ambas se reivindicam um caráter de universalidade. A grande tarefa dos filósofos contemporâneos, a partir da filosofia da linguagem, situa-se em torno da compreensão das teorias propostas e a possibilidade de atestar suas divergências ou convergências.

      (Adicionado: 3ªf Mar 04 2008 | Visitas: 205 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Que fazer com a universidade pathos-lógica *

      Sintomas que ninguém quer reconhecer. O sintoma " pesquisite". A patologia no ato de ensinar. A ambiência universitária é patológica?. O ponto-cego do discurso político acadêmico: a doença/saúde mental. Onde a luz [da razão] bate mais forte, a sombra é mais escura. Provérbio alemão. Nietzsche, o filósofo academicamente incorreto certo vez reconheceu que os "espíritos livres e insolentes" caminham na contramão das escolas e universidades, apolíneas. A psicologia e a psiquiatria de hoje classificaria-os de "inadaptados" por rejeitarem tais instituições tidas como a mais racional, científica e "perfeita" dos espaços humanos.

      (Adicionado: 4ªf Dez 05 2007 | Visitas: 221 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • O suicídio-espetáculo na sociedade do espetáculo

      Uma "morte gloriosa" na história. "Suicidar é um ato inútil e insensato; destrói arbitrariamente o fenômeno individual, enquanto a coisa em si permanece intacta". Schopenhauer. Embora seja um tabu nas conversas do dia-a-dia, o suicídio tende a ser aceito como mais um direito do sujeito contemporâneo. Entretanto, na maioria das vezes, abreviar a própria vida não se trata de um ato sustentado no livre-arbítrio, mas sim em conflitos entre a consciência e o inconsciente, entre o sujeito e o grupo, a fé e a ciência, etc.

      (Adicionado: 3ªf Dez 04 2007 | Visitas: 237 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
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