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    • Consumo alimentar de adolescentes com sobrepeso e obesidade, estudantes de escolas pública e privada

      Objetivo: Avaliar quantitativa e qualitativamente o consumo alimentar de adolescentes com sobrepeso e obesidade, estudantes de escolas pública e privada do Município de Cotia. Casuística e métodos: Estudo transversal com 67 estudantes (55,2% do sexo feminino) de 10 a 18 anos, que preencheram um registro de consumo alimentar de três dias alternados e responderam a uma pergunta fechada sobre a prática de dieta para perda de peso. Utilizou-se o software Nutwin para obter valores de energia e macronutrientes, analisando-os segundo DRIs/2002. Para avaliação qualitativa foram determinadas refeições padrão e freqüências de alimentos. Resultados: População homogênea quanto ao sexo e à escola, sendo 64,2% com consumo abaixo das necessidades energéticas, dos quais 27,9% realizavam dieta para perda de peso, predominando o sexo feminino e a escola privada. Quanto aos macronutrientes, 85,1%, 62,7% e 98,5% apresentaram valores dentro da faixa de recomendação para carboidrato, lipídeo e proteína, respectivamente. A refeição menos praticada foi o desjejum. Notou-se substituição do almoço e do jantar por lanches, salgados e pizzas. Durante o período escolar, 58,2% dos adolescentes consumiram alimentos da cantina, sendo a maioria da escola pública. Conclusão: A alimentação dos adolescentes é desequilibrada quantitativamente, principalmente quanto à energia, e qualitativamente, como um todo, devendo-se intervir precocemente por meio de educação nutricional, visando sua saúde futura.

      (Adicionado: 2ªf Jan 15 2007 | Visitas: 163 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Crenças sobre saúde ocular entre professores do sistema público de ensino do Município de São Paulo

      Verificar crenças em saúde ocular relacionadas ao uso de óculos, esforço visual e danos à visão por leitura em diferentes situações, para subsidiar programas de treinamento de professores. Levantamento de dados entre professores de primeira série do ensino fundamental, das escolas públicas da região sul do Município de São Paulo, SP ¾ Brasil. Foi obtida uma população de 545 sujeitos, distribuídos em 120 escolas. Elaborou-se questionário auto-aplicável, estruturado com base em estudo exploratório. A população apresentou média de idade de 37,8 anos e média de tempo de magistério de 13,2 anos. A maioria (67,4%) não recebeu orientação em saúde ocular nos últimos três anos. Quase a totalidade (99,4%) acreditava na necessidade do uso constante de óculos; 62,3% consideraram ser o uso intensivo da visão fator agravante de distúrbios oftalmológicos; conseqüências danosas à visão por ver televisão a menos de 2 metros foram admitidas por 95% dos docentes e 59,9% deles acreditavam ser prejudicial à visão assistir à televisão com luzes apagadas; 45,6% acreditavam que a leitura em veículos em movimento pode causar problemas de visão.

      (Adicionado: 2ªf Jan 15 2007 | Visitas: 160 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Disturbios alimentares na adolescência: anorexia e bulimia nervosa

      Os distúrbios alimentares tornaram-se, nos últimos 15 anos, alvo de intensas pesquisas dado o grande aumento de sua incidência na população jovem, principalmente nos adolescentes. Estudos na década de 80, nos EUA, revelaram que a anorexia nervosa (AN) é a terceira doença crônica mais comum entre adolescentes do sexo feminino (10 a 20 mulheres para 1 homem), só perdendo para asma e obesidade. Quanto à bulimia nervosa (BN), afeta 1 a 5% desta população, sendo também mais frequente na mulher. A AN e a BN são complexas do ponto de vista etiológico, são crônicas, de difícil controle, é necessário o acompanhamento a longo prazo e as recaídas são frequentes. A faixa etária mais acometida está entre os 10 e 19 anos(2,3,4) . Pediatras e hebeatras devem estar alertas para os sinais dessas doenças. O diagnóstico e tratamento precoce podem fazer toda a diferença entre o fracasso e o sucesso terapêutico. O objetivo deste artigo é fazer uma revisão sobre o assunto para alertar quem atende o adolescente da possibilidade de estar lidando com essas patologias. Descrevemos, também dois casos atendidos em nosso serviço nos últimos três meses.

      (Adicionado: 2ªf Jan 15 2007 | Visitas: 184 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Estatísticas e epidemiologia da violência Estatuto da Criança e do Adolescente

      A adolescência, definida como o período entre os 10 e 20 anos de idade, é uma etapa em que ocorrem às transformações corporais e as adaptações as novas modificações psicológicas e ambientais da vida adulta. É o período biopsicossocial que ocorre entre a infância e a vida adulta (OMS). Deve-se diferenciar puberdade de adolescência, sendo que o primeiro conceito se refere ao conjunto de modificações puramente orgânicas, comuns a todas as espécies, com fenômenos hormonais e antropométricos. Ocorrem mudanças orgânicas que tendem à maturação biológica adulta, com dimorfismo sexual e capacidade reprodutiva (Bianculli - 1997).

      (Adicionado: 2ªf Jan 15 2007 | Visitas: 173 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Implementação do protocolo da OMS para manejo da desnutrição grave em hospital no Nordeste do Brasil

      Para avaliar a operacionalização do tratamento recomendado pelo protocolo da Organização Mundial da Saúde para a criança desnutrida grave hospitalizada, realizou-se um estudo de série de casos. Participaram 117 crianças com idade de um a sessenta meses. Foi utilizada uma lista de verificação elaborada segundo as etapas do Protocolo OMS, sendo aplicada para cada paciente do estudo no momento da alta hospitalar, avaliando os procedimentos realizados durante o internamento. Também foram utilizadas planilhas de ingestão diária de alimentos e líquidos, de acompanhamento diário dos dados clínicos do paciente, de acompanhamento da terapêutica e exames laboratoriais. Foram avaliadas as 36 principais etapas do Protocolo OMS: em 24 delas houve o cumprimento correto em mais de 80% das crianças, em sete etapas este percentual ficou entre 50 e 80% e em cinco etapas o percentual de cumprimento adequado foi menor do que 50%. A principal dificuldade foi em relação à monitorização com a presença freqüente de médico ou enfermeira junto à criança. Com pequenos ajustes as recomendações do Protocolo OMS podem ser seguidas garantindo o seu objetivo mais importante que é a redução da letalidade.

      (Adicionado: 4ªf Dez 20 2006 | Visitas: 169 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Leishmaniose visceral: características clínico-epidemiológicas em crianças de área endêmica

      OBJETIVO: Descrever as características clínico-epidemiológicas, o tratamento e a letalidade das crianças internadas com leishmaniose visceral em um hospital pediátrico de referência. MÉTODOS: Análise retrospectiva dos dados biológicos, demográficos, clínicos e laboratoriais das crianças internadas no Instituto Materno-Infantil de Pernambuco, em Recife, no período compreendido entre 1996 e 2001. RESULTADOS: Foram incluídas 431 crianças, de 4 meses a 13,7 anos de idade, sendo que 50,3% eram do sexo feminino, e 82,5% eram do interior do estado de Pernambuco. Cerca de 70% dos domicílios eram de alvenaria, 70% não dispunham de água encanada ou sistema de esgoto sanitário, e o tempo médio de permanência das mães na escola foi de 3 anos. Esplenomegalia e febre estavam presentes em 97% e 95,6% dos casos, respectivamente, e 44,5% dos pacientes eram subnutridos. Em 47 (10,9%) dos pacientes foi detectada infecção na admissão. O nível médio de hemoglobina foi de 6 g/dl, de leucócitos 3.516/mm3 e de plaquetas 118.641/mm3. O tratamento de escolha foi o glucantime (98% dos casos), e em sete pacientes, a anfotericina B foi utilizada. A letalidade foi de 10,2%, sendo que as principais causas imediatas de óbito foram atribuídas a infecções associadas, hemorragias e insuficiência hepática. CONCLUSÕES: Os autores destacam as características clínicas, epidemiológicas e laboratoriais da leishmaniose visceral em área endêmica, além do diagnóstico tardio e alta letalidade, sugerindo a capacitação de profissionais de saúde para o reconhecimento precoce e tratamento adequado da doença e suas complicações.

      (Adicionado: 4ªf Dez 20 2006 | Visitas: 174 | Colocação: 1.00 | Votos: 1) Avaliar
    • Mortalidade infantil no Brasil e óbitos, na mesma geração, por infarto agudo do miocárdio

      Baixo peso ao nascer, fator de risco recentemente descrito para as doenças cardiovasculares, está associado com mortalidade infantil elevada. Foram comparadas as taxas de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no ano 2000, registradas nas regiões Nordeste e Sul do Brasil, com os coeficientes de mortalidade infantil entre os anos 1930/1950. Entre os anos 1930/1950, o Nordeste apresentava um coeficiente médio de mortalidade infantil de 185 por mil nascidos vivos, e a Região Sul, 116 por mil nascidos vivos. Observou-se uma maior mortalidade por infarto agudo do miocárdio na Região Sul (coeficientes ajustados de 60,8 e 41,2 vs. 26,4 e 19,2 por 100 mil habitantes, respectivamente para o sexo masculino e feminino). A desigualdade entre as taxas de mortalidade infantil no Nordeste e Sul no período estudado, ao lado de que o fenômeno da redução da mortalidade infantil não ter representado melhorias importantes das condições de vida, impediu a avaliação do impacto do baixo peso ao nascer sobre as taxas de mortalidade por infarto agudo do miocárdio na vida adulta.

      (Adicionado: 4ªf Dez 20 2006 | Visitas: 165 | Colocação: 9.00 | Votos: 1) Avaliar
    • Gastos hospitalares com crianças e adolescentes vítimas de violência, no Estado de Pernambuco, Brasi

      Avaliaram-se os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com internações hospitalares de crianças e adolescentes, vítimas de violência no Estado de Pernambuco, no ano de 1999. Utilizou-se o banco de dados do Sistema de Informações Hospitalares do DATASUS, construído a partir das informações contidas nas Autorizações de Internação Hospitalar (AIH). Foram registradas 9.220 internações por causas externas a um custo de R$ 3.659.558,62. O custo médio no Estado de Pernambuco nesse ano, para as internações por todos os diagnósticos na faixa etária de 0 a 19 anos, foi de R$ 306,49. Quando se computaram apenas as causas externas, o custo médio passou para R$ 396,91. Os traumatismos foram as principais causas desses internamentos (84,7%). Na mesorregião Recife ocorreram 65,1% das hospitalizações e 77,9% dos gastos totais em todo o Estado.

      (Adicionado: 2ªf Dez 11 2006 | Visitas: 179 | Colocação: 5.00 | Votos: 1) Avaliar
    • Prática de esportes durante a adolescência e atividade física de lazer na vida adulta

      Inatividade física é importante fator de risco para as doenças crônicas. Os resultados da literatura são controvertidos em relação à prática de atividades esportivas na infância e adolescência e atividade física na vida adulta. O objetivo deste estudo foi verificar em adultos jovens a freqüência de atividade física de lazer (AFL) e determinar se a prática de esportes durante a adolescência influenciou esta atividade. Foi realizado um estudo transversal, tipo inquérito, no período de novembro de 2003 a abril de 2004, em 170 alunos do curso médico que realizaram o estágio de internato em pediatria e tocoginecologia no Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP). Foram considerados como atletas aqueles que afirmaram terem praticado algum tipo de esporte durante pelo menos dois anos consecutivos, entre a faixa etária dos 10 aos 19 anos. Atividade física desenvolvida atualmente foi aferida através da informação sobre AFL, na última semana que antecedeu a aplicação do questionário, para a prática de algum tipo de atividade física que provocasse sudorese e respiração acelerada. Foram considerados como fisicamente ativos aqueles que despenderam um mínimo de 150 minutos de atividade física por semana. Apenas 22,5% (35/155) dos internos desenvolviam AFL. Entre aqueles que foram atletas durante a adolescência, a prática de AFL na vida adulta foi maior; 26,8% (33/123), do que aqueles não atletas, 6,2% (2/32); p < 0,03 (tabela 1). Entretanto, a presença de excesso de peso ou obesidade, hipertensão arterial, tabagismo e antecedentes familiares de doença aterosclerótica precoce não diferiu entre os grupos com maior e menor AFL.

      (Adicionado: 2ªf Dez 11 2006 | Visitas: 173 | Colocação: 8.50 | Votos: 2) Avaliar
    • Custos hospitalares com crianças e adolescentes vítimas de traumatismos no Estado de Pernambuco em 1

      Avaliou-se os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com internações hospitalares de crianças e adolescentes, vítimas de traumatismos no estado de Pernambuco, no ano de 1999. Utilizou-se o banco de dados do Sistema de Informações Hospitalares do DATASUS, construído a partir das informações contidas nas Autorizações de Internação Hospitalar (AIH). Foram registradas 9.220 internações por causas externas a um custo de R$ 3.659.558,62, sendo 7.807 por traumatismos (84,7%). O custo médio no estado de Pernambuco nesse ano, para as internações por todos os diagnósticos na faixa etária de 0 a 19 anos, foi de R$ 306,49. Quando se computou apenas os traumatismos o custo médio passou para R$ 370,66. Os maiores gastos ocorreram com os traumatismos intracranianos e as fraturas de membros superiores e inferiores.

      (Adicionado: 6ªf Dez 08 2006 | Visitas: 170 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Desnutrição grave: alguns aspectos clínicos e epidemiológicos de crianças hospitalizadas no Institut

      Foram estudadas todas as crianças, hospitalizadas no Instituto Materno Infantil de Pernambuco, com desnutrição grave, no período de maio de 1999 a maio de 2000. O estudo foi de natureza descritiva com desenho transversal. O objetivo do estudo foi conhecer o perfil dessas crianças, em relação a algumas variáveis clínicas e epidemiológicas. A maioria das crianças tinha idade menor que 6 meses (88,9%), tendo sido observado um percentual de 42,4% de baixo peso ao nascer e 36,4% de prematuridade. Dezenove vírgula dois porcento das crianças nunca receberam leite materno, e 49,5% foram amamentadas por um período inferior a 2 meses. Verificou-se que 15,2% das mães não tinham nenhum grau de escolaridade. A renda familiar foi menor que 2 salários mínimo em 86,1% das famílias. A maioria das crianças veio do interior do Estado (51,5%). Em relação ao saneamento básico, 26,3% das casas não tinham água encanada e em 40,4% não havia fossa séptica. A diarréia foi o motivo da internação em 55,6% dos casos. A mortalidade hospitalar no grupo do estudo foi de 34,3%.

      (Adicionado: 6ªf Dez 08 2006 | Visitas: 185 | Colocação: 7.00 | Votos: 1) Avaliar
    • Afecções oculares prevalentes em crianças de baixa renda atendidas em um serviço oftalmológico

      OBJETIVOS: Descrever os distúrbios visuais diagnosticados em um grupo de crianças carentes, assistidas no serviço oftalmológico do Instituto Materno-Infantil de Pernambuco (IMIP). MÉTODOS: Estudo descritivo, realizado com uma amostra representativa (n=388), selecionada de forma aleatória da clientela de baixa renda na faixa etária de 0 a 15 anos, atendida no período de fevereiro a outubro de 2001 no IMIP. Os diagnósticos, estabelecidos pelos médicos oftalmologistas do serviço, foram classificados de acordo com o CID-10. RESULTADOS: Os distúrbios visuais mais detectados (63,9%), foram os transtornos dos músculos oculares, do movimento binocular, da acomodação e da refração, sendo o estrabismo e a hipermetropia os mais comuns. Seguiram-se os transtornos da conjuntiva e da pálpebra (20,0%), da coróide e da retina (5,1%) e do cristalino (3,9). Transtornos da esclerótica e do humor vítreo, glaucoma congênito, cegueira e outros distúrbios foram observados em menor freqüência. CONCLUSÕES: Os distúrbios visuais são comuns nas crianças carentes, sendo os erros de refração e o estrabismo os mais observados na casuística estudada, o que justifica programas de triagem na população infantil.

      (Adicionado: 2ªf Dez 04 2006 | Visitas: 171 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Aptidão física relacionada à saúde de idosos: influência da hidroginástica

      A prática de exercício físico, além de combater o sedentarismo, contribui de maneira significativa para a manutenção da aptidão física do idoso. O objetivo do estudo foi verificar o efeito da prática de hidroginástica sobre a aptidão física do idoso associada à saúde. Foi realizado um ensaio controlado em 74 mulheres idosas, sem atividade física regular. Um grupo de 37 mulheres recebeu duas aulas semanais de hidroginástica durante três meses e outras 37 mulheres serviram como controle. A aptidão física foi avaliada através da bateria de testes de Rikli e Jones (1999), com avaliações de força e resistência de membros inferiores (levantar e sentar na cadeira), força e resistência de membros superiores (flexão do antebraço), flexão de membros inferiores (sentado, alcançar os membros inferiores com as mãos), mobilidade física - velocidade, agilidade e equilíbrio (levanta, caminha 2,44m e volta a sentar), flexibilidade dos membros superiores (alcançar atrás das costas com as mãos) e resistência aeróbica (andar seis minutos). A bateria de testes foi aplicada antes do início das aulas e no fim do programa após três meses. Os grupos foram semelhantes em relação a idade, IMC, renda familiar e anos de escolaridade. Ao longo dos três meses, foram acompanhadas 30 mulheres em cada grupo; perda amostral de 18,9%. Observou-se no grupo da hidroginástica um melhor desempenho em todos os pós-testes, quando comparados com os resultados do próprio grupo no pré-teste e com o controle no pós-teste (p < 0,05). Concluiu-se que a prática de hidroginástica para mulheres idosas sem exercícios físicos regulares contribuiu para a melhoria da aptidão física relacionada à saúde.

      (Adicionado: 2ªf Dez 04 2006 | Visitas: 194 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Asma em escolares do Recife — comparação de prevalências: 1994-95 e 2002

      OBJETIVOS: Descrever a prevalência atual (2002) de asma e suas variantes em escolares da cidade do Recife, comparando os dados com o período de 1994-95; analisar a relação entre instrução materna e o surgimento ou o agravamento da asma; e avaliar a acurácia diagnóstica da prevalência anual de sibilância como indicador de asma. MÉTODO: Em um corte transversal, estudou-se, por questionário escrito, uma amostra probabilística de escolares de 13 e 14 anos em Recife, em 1994-95 (n = 3.086) e 2002 (n = 2.774), como parte do projeto ISAAC (International Study of Asthma and Allergies in Childhood). RESULTADOS: Em 1994-95 e 2002, as prevalências foram, respectivamente: cumulativa de asma referida, 21 e 18,2%; cumulativa de sibilância, 39 e 38%; anual de sibilância, 19,7 e 19,4%; anual de tosse equivalente de asma, 31 e 38%; anual de sibilância desencadeada por exercício, 20,6 e 23,8%. A prevalência anual de crises, estratificada em 1 a 3, 4 a 12 e mais de 12 foi: 16,3, 2,7 e 1% em 1994-95 e 15,2, 1,2 e 0,4% em 2002. A prevalência anual de crises que comprometeram o sono foi, respectivamente, de 13 e 10,3%; a prevalência de crises com prejuízo da fala foi de 4,8 e 4,1%. Nível mais elevado de instrução materna associou-se a maior prevalência cumulativa de asma referida, prevalência cumulativa e anual de sibilância. CONCLUSÕES: A prevalência de asma e suas formas graves é elevada em escolares adolescentes do Recife e está associada a maior instrução materna.

      (Adicionado: 2ªf Dez 04 2006 | Visitas: 158 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
    • Associação de fatores de risco para doenças cardiovasculares em adolescentes e seus pais

      OBJETIVOS: verificar a agregação familiar de fatores de risco para doenças cardiovasculares, observando freqüência de excesso de peso e obesidade, sedentarismo, tabagismo e hipertensão arterial. MÉTODOS: estudo transversal com 421 adolescentes, alunos da rede pública de ensino da cidade do Recife, e com seus pais. O protocolo de avaliação consistiu de um questionário estruturado, antropometria e aferição da pressão arterial. As associações das variáveis foram verificadas pelo teste do qui-quadrado. RESULTADOS: foram avaliados 421 adolescentes (173 do sexo masculikno e 248 do sexo feminino (média de idade 16,0 ± 0,7 anos). Demonstrou-se excesso de peso e obesidade em 7,8% dos adolescentes, 18,8% dos pais e 19,8% das mães. Sedentarismo foi detectado em 41,5% dos adolescentes, 61,0% dos pais e 61,7% das mães. Hábito de fumar foi observado em 7,8% dos adolescentes, 14,7% dos pais e 13,0% das mães. Hipertensão ocorreu em 11,4% dos adolescentes, 20,3% dos pais e 10,2% das mães. Fatores de risco nos pais ou nas mães estiveram associadas com maior freqüência desses mesmos fatores nos filhos, exceto hipertensão arterial. CONCLUSÕES: há correlação familiar entre obesidade, tabagismo e sedentarismo confirmando a influência da família nesses fatores de risco para as doenças cardiovasculares.

      (Adicionado: 2ªf Dez 04 2006 | Visitas: 164 | Colocação: 0.00 | Votos: 0) Avaliar
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