A mortalha de alzira

4035 palavras 17 páginas
A MORTALHA DE ALZIRA
Primeira Parte
I
Retratando a realidade de Paris, onde as figuras principais se iniciam com o rei Luís XV e seus amigos da corte, que esperavam, apesar de nenhum possuir moral ilibada a missa de quinta-feira santa que costumeiramente era celebrada pelo padre La Rose, este já estava acostumado com toda a “sujeira” existente na vida palaciana da corte. O problema inicia-se com a suposta doença do padre que se recusa a rezar a missa solene, e a partir daí começam a procurar um substituto, onde ninguém queria se submeter a tal façanha, ou seja, substituir a “sumidade”. Como ninguém se havia proposto, estava difícil achar tal substituto, desde que então aparece o Frei Ozéas, trazendo a solução para o
…exibir mais conteúdo…

E assim refletia sobre as frases: "Minha porta dorme tão aberta como meu peito. Meu leito não tem muros, e meus braços não se cruzarão para o teu encontro, posto sejas tu o senhor e eu escrava que te espera.
"Tu me reconhecerás na sombra, se chegares; basta que ponhas a mão sobre minha carne. E isso será um selo para que tu nunca mais me percas.
"Vem, amado do meu coração! Vem! Vem, que toda eu te quero!"
E, no entanto, Ângelo era um inocente, ou, pelo menos, nunca tinha visto uma mulher.

V Assim o pupilo mais dedicado, inteligente e devotado, foi pregar sem ao menos ter o conhecimento das pessoas a quem iria pregar; foi na inocência de seu primeiro encontro com a comunidade. Foi como o mestre esperava que fosse, sincero, convicto e que fez até os mais incrédulos, chorar.

VI O sermão do pobre moço repercutiu em toda a redondeza, era o chamado “novidade”, principalmente às mulheres. Em todo o lugar por qual passavam, o assunto era o sermão do jovem padre, “virgem”, sem mácula, sem segundas intenções. Foi dessa forma que conseguiu chamar a atenção da cortesã Alzira.

VII Todos queriam conhecer melhor o tal seminarista e com isso uns criticando e outros elogiando a participação do jovem pregador aos participantes da celebração, da quinta-feira santa no palácio. Uma coisa era certa o jovem era destemido e determinado em sua vocação. E assim por todos esses motivos, o rei convidou novamente para que o moço fosse até ele para rezar

Relacionados

  • Realismo e naturalismo no brasil
    1205 palavras | 5 páginas
  • O cortiço
    1795 palavras | 8 páginas
  • caracteristica do romantismo
    2208 palavras | 9 páginas
  • Casa de pensão e o mulato
    2056 palavras | 9 páginas
  • Trabalho de Portugues romantismo e realismo
    2397 palavras | 10 páginas