ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO A EDUCAÇÃO FAZ TUDO? CRÍTICA AO PEDAGOGISMO NA SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM DE LICÍNIO C. LIMA

3879 palavras 16 páginas
ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO A EDUCAÇÃO FAZ TUDO? CRÍTICA AO PEDAGOGISMO NA SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM DE LICÍNIO C. LIMA

1. INTRODUÇÃO

A educação vive momento paradoxais do ponto de vista da aprendizagem. Se por um lado, há cada vez mais indivíduos com dificuldades para aprender aquilo que a sociedade exige, todavia, devido a produção de quantidades gigantescas de informação, a utilização intensiva de tecnologias eletrônicas em rede, nunca houve tantas pessoas aprendendo, o que sugere, a emergência de um modelo de pessoas cujos veículos mais eficazes de acesso são os processos de aquisição desse conhecimento, uma vez que são as ferramentas mais poderosas para espalhar ou distribuir socialmente essas novas formas de gestão do
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102). Nota-se, portanto, que concomitante ao fato de haver críticas quanto ser o campo educativo as escolas propriamente ditas um bálsamo cuja finalidade seria resolver as mazelas oriundas do capitalismo, há quem defensa a educação como um meio eficiente capaz de suprir os infortúnios provenientes da sociedade capitalista.
De acordo com a análise de Paro (1995), pesquisas realizadas no cerne do campo educacional apontam que, muitas vezes e na maioria das situações, há uma relevante preocupação tanto por parte dos pais, alunos e professores inseridos neste contexto, que diretamente associam a escola com a realidade do mercado de trabalho. Ou seja, o horizonte que se apontará será indicador, dentre outras coisas, do sucesso ou não de determinado aluno, enquanto indivíduo e cidadão.
Nesta perspectiva, logros ou malogros dos alunos, obtidos no mercado de trabalho, diga-se de passagem, após a saída destes da escola, serão justificados pelo fato de terem tido estes ou não uma formação adequada e, concomitantemente, eficiente e, porque não dizer, satisfatória. Portanto, nota-se que existe uma atribuição à escola quando do êxito ou não do profissional, já ex-aluno, inserido no mercado de trabalho.
Entretanto, o status social de determinado indivíduo, seja este considerado ótimo, bom, ruim ou péssimo, nem sempre é mensurado por

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